Boletim 21 a 30


ANO V NÚMERO 21 - OUTUBRO DE 2009
  EDITORIAL
         Vivemos em um país onde a auto medicação é uma pratica constante na população e cada vez mais as questões éticas na prescrição de medicamentos também são questionadas.
           Preocupados em informar seus leitores sobre as questões que envolvem este tema, o 21º Boletim do CDATM traz informações importantes das questões legais da prescrição de medicamento dentro da normalização na área odontológica.
            Muitos profissionais do ramo farmacêutico não sabem que os cirurgiões-dentistas estão amparados legalmente para prescrever os medicamentos necessários e inerentes a conduta odontológica. Por outro lado muitos profissionais da área odontológica quando necessitam a prescrição de drogas “não usuais” na prática clínica diária,  não sabem como fazê-lo adequadamente e quais tipos de fármacos podem ser prescritos de maneira legal.
           Estas considerações visam lembrar que a prescrição é parte importante e integrante no tratamento e deve merecer toda atenção do profissional, sendo que o desconhecimento da correta prescrição pode ser entendida como negligência com a mesma podendo incorrer em sanções para o mesmo.
           Um dos principais sintomas que acometem os pacientes com disfunção temporomandibular são as dores orofaciais nas regiões anatomo funcionais do sistema estomatognático. Uma grande parcela destes indivíduos que procuram o CDATM já tiveram outras experiências no trato destas alterações e a prescrição dos medicamentos passa ser fundamental em seu tratamento.
          Nosso objetivo é esclarecer as dúvidas dos profissionais e contribuir de maneira significante para que a prescrição de medicamentos seja feita de maneira legal e ética e conhecendo a legislação pertinente evitar que a Odontologia enquanto Ciência e o cirurgião-dentista enquanto profissional da área de saúde que diagnostica e trata as patologias que afetam o ser humano sejam aviltados nas suas atribuições.
Prescrição de medicamentos pelo Cirurgião-Dentista 
 
CONHEÇA O QUE DIZ A LEI
     A Lei 5.081 de 24/08/1966,que regula o exercício da Odontologia,determina no art. 6, item II: "Compete ao cirurgião-dentista prescrever e aplicar especialidades farmacêuticas de uso interno e externo, indicadas em Odontologia". 
    No mesmo artigo, item VIII,acrescenta: "compete ao
cirurgião-dentista prescrever e aplicar medicação de urgência no caso de acidentes graves que comprometam a vida e a saúde do paciente". 
   Sobre os medicamentos sujeitos a 
controle especial (de receita retida), a Portaria 344/98, do Ministério da Saúde, que dispõe sobre tais medicamentos, esclarece, nos artigos 38 e 55 §1: "As
prescrições por cirurgiões-dentistas e médicos veterinários só poderão ser feitas para uso odontológico e veterinário,respectivamente
", referindo-se às prescrições na Notificação de
Receita B ("receita azul") ou na receita em duas vias, que serão comentadas no decorrer do texto.
      Estes aspectos legais foram citados para esclarecer ao profissional que sua prescrição deve ater-se ao âmbito da Odontologia, 
não sendo amparada para outras situações (salvo no citado no artigo 6item VIII da Lei 5.081, já visto acima).
      Tal determinação é justificada, visto a especificidade na formação do cirurgião-dentista. Assim, os medicamentos comuns na rotina da prescrição odontológica são 
os antiinflamatórios (não-esteróides, os AINE, e os corticóides, com menos freqüência), antibióticos, analgésicos, antissépticos. 
     Quanto aos medicamentos sujeitos à retenção da receita, o cirurgião-dentista é apto a prescrever ansiolíticos (sedativos),inclusive os prescritos na Notificação de Receita B (azul), que são
os benzodiazepínicos, como o diazepam (Valium),bromazepam (Lexotan),alprazolam (Frontal), lorazepam (Lorax), e outros do mesmo grupo, de uso comum no pré e pós-procedimento, para aliviar a tensão comum a muitos pacientes.
       Para a receita comum com cópia (também sujeita à retenção), os itens mais 
comuns na prescrição odontológica são os analgésicos chamados opiáceos fracos (derivados, sintéticos ou não, da morfina, com potencial de dependência bem menor, e menor poder analgésico), que são a codeína, usada geralmente em associação a outro analgésico ou antiinflamatório (Tylex , Codaten), e o cloridrato de tramadol (Tramal, Sylador). Ainda neste tipo de receituário estão alguns antidepressivos chamados tricíclicos, utilizados no tratamento de dores neurogênicas; dentre estes citamos a amitriptilina (Tryptanol) e a clomipramina (Anafranil). São administrados como adjuvantes na terapia analgésica das dores neurogênicas intensas no rosto.COMO OBTER O BLOCO DE RECEITUÁRIO
Para providenciar o bloco de receituário das Notificações B (a "receita azul"), o cirurgião-dentista deve procurar o órgão de Vigilância Sanitária (onde ele obteve a licença de funcionamento do consultório, e a vistoria do aparelho de Raios-X) para retirar a numeração das receitas.
        Na primeira solicitação, o profissional deve ir pessoalmente para fazer seu cadastro junto à Vigilância, munido da documentação (RG, carteira do CRO, carimbo), ou enviar portador autorizado. É preciso estar em dia com a licença para se cadastrar.
        O bloco do receituário azul deve ser feito em gráfica, às expensas do profissional, conforme o modelo fornecido pela autoridade sanitária.
     Há limite para estas prescrições. Em geral, pode ser atendida a quantidade de
medicação suficiente para 60 (sessenta) dias de tratamento.No caso de prescrições pelo cirurgião-Ddentista esta limitação não constitui problema, já que as prescrições são feitas para períodos curtos de uso.
        
      Ainda com relação à receita, ou prescrição odontológica, lembramos que se trata de um documento, que orienta o paciente quanto à medicação e demais condutas a serem seguidas. Descreveremos abaixo, de forma resumida, as determinações da Resolução 357/01 de 20/04/2001, do Conselho Federal de Farmácia (CFF), sobre o que deve ser observado numa prescrição (médica, odontológica ou veterinária).   Assim como o CFF orienta o farmacêutico para proceder o atendimento, os demais órgãos profissionais também têm estas determinações em sua legislação específica, de forma a confeccionar a prescrição com o cuidado e critério necessários. A receita deve ser escrita em letra legível, podendo ser feita em computador.
     Deve conter o nome completo do paciente, e quanto à medicação, deve-se escrever de forma clara o nome do medicamento (códigos ou siglas não são permitidos), a forma farmacêutica comprimido,suspensão, pomada, etc.) e a posologia (modo de utilização e a duração do tratamento). A prescrição não pode conter rasuras ou emendas, e deve ser observado o sistema de pesos e medidas oficial do país. 
     Deve estar impresso na receita o nome, endereço e inscrição do respectivo Conselho Profissional (no caso, o CRO); se o  cirurgião-dentista está atuando numa instituição (clínica,hospital, etc.) onde seus dados não estejam identificados, deve ser aposto o carimbo com estes mesmos dados, e é necessário que o prescritor assine a receita.

Informações de 
Vera Lúcia Pivello
Farmacêutica-bioquímica da APCD
 
 

 
MAIS ASPECTOS LEGAIS
     Não considerando os aspectos científicos e éticos da questão,atendo-se tão somente aos aspectos legais da regulamentação da prescrição de medicamentos no Brasil, emitimos nosso parecer ao Conselho Federal de Odontologia.
   
O ato de prescrever medicamentos no Brasil é regido pelas Leis 5.991 de 17 de janeiro de 1973 e 6.360 de 23 de setembro de 1976, que são regulamentadas pelos decretos 74.170 de 10 de junho de 1974 e
70.094 de 5 de janeiro de 1977, respectivamente. Em 6 de abril de 1993
o decreto 793 alterou os decretos já referidos. 

       Esta legislação abrange a produção, a comercialização, a importação, a
exportação, a prescrição e o uso de medicamentos.
     Especificamente em relação ao cirurgião-dentista, é permitido,
desde que legalmente habilitado, o ato de prescrever e aplicar especialidades farmacêuticas de uso interno e externo, indicados em Odontologia.Assim sendo, o cirurgião-dentista tem competência legal para a prescrição de medicamentos quando estes forem indicados para o tratamento odontológico.Antimicrobianos, analgésicos,anti-inflamatórios, anestésicos locais e outros podem ser receitados quando necessários.
    As dúvidas aparecem quando o cirurgião-dentista deve lançar mão
de substâncias capazes de produzir modificações nas
funções nervosas superiores. Estes medicamentos têm sua regulamentação lastreada nas Portarias 27/86 e 28/86 da Divisão Nacional de
Vigilância Sanitária de Medicamentos (DIMED).

    A 
Portaria 27/86 de 24 de outubro de 1986 baixou instruções sobre a produção, comercialização, importação, exportação,
prescrição e uso de substâncias e medicamentos capazes de produzir
modificações nas funções nervosas superiores ou que exigem efetiva
orientação médica continuada devido à possibilidade de induzir efeitos colaterais. Nesta Portaria estão incluidos os antidepressivos, anticonvulsivantes e antiepilépticos,antipsicóticos e ansiolíticos, neurolépticos, antitussígenos e anestésicos gerais para inalação que contenham substâncias nela
listadas.
   A Portaria 28/86 da DIMED baixou instruções para normatizar os procedimentos referentes ao controle das atividades correlacionadas a estas substâncias e/ou medicamentos. Ela normatiza, entre outras coisas, os procedimentos para aquisição de medicamentos através das notificaçãoes A e B. No seu artigo 39 ela explicita o seguinte: "As prescrições por cirurgiões-dentistas e veterinário só poderão ser
feitas quando do uso odontológico e veterinário.=



ANO VI NÚMERO 22 - JUNHO - 2010

EDITORIAL

    Começamos em março a 5ª turma de Especialização em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial (DTM e DOF) em Curitiba.Ela é formada por  alunos de vários estados do Brasil, com formações nas diversas especialidades Odontológicas, o que enriquece o aprendizado de todos, pois a troca de experiências e os debates tornam-se abrangentes culminando com o melhor entendimento no diagnóstico e tratamento dos transtornos que acometem a região orofacial.
      O CDATM agradece a escolha destes alunos por nossa especialização que vai aprimorar ainda mais seu campo de trabalho profissional.
   Além da especialização o CDATMcontinua o atendimento a comunidade e a com sua equipe multidisciplinar vem obtendo resultados excelentes no diagnóstico rápido e preciso da Disfunção Temporamondibular, que afeta milhões de pessoas no Brasil.
     Estamos há muito anos trabalhando na formação dos profissionais, para que a cada ano mais especialistas possam entrar no mercado de trabalho preparado para atender esta demanda.
    Este boletim vai tratar de um problema que atinge também milhões de pessoas , oZUMBIDO no ouvido.Boa leitura e não se esqueça de acessar o blog do CDATM na internet e interagir com nosso centro.

ZUMBIDO 
 

      O zumbido é um sintoma relacionado a várias patologias otoneurológicas, a sensação desse sintoma pode ser muito variada, podendo passar por um simples ruído que não trás incomodo algum nos momentos de repouso, até sons intensos que chegam a impedir as atividades sociais de um indivíduo
   Descrito desde a antiguidade, correspondendo à percepção de som não relacionado a uma fonte externa de estimulação. É considerado o terceiro pior fator que pode acometer o ser humano, só sendo superado por dor intensa intratável.
      Os mecanismos fisiopatológicos do zumbido ainda não foram completamente elucidados, mas atualmente é um consenso que se trata de uma atividade neuronal aberrante dentro das vias auditivas, geralmente excitatória1
      Muitas hipóteses tentam explicar a relação da articulação temporomandibular (ATM) com estruturas do ouvido e das alterações do ouvido com a sintomatologia 2,3,4,.
      A associação entre anormalidades da ATM e sintomas aurais é conhecida desde o início do século, onde Prentiss, em 1918, descreveu que alguns movimentos do côndilo podem exercer pressão no nervo aurículo temporal próximo a cápsula da ATM, agindo como um “gatilho” para dor referida na região temporal5 enquanto em 1920, Monson relatou pela primeira vez, deficiência auditiva devido a defeitos da dimensão vertical 6. 
    Em 1934, Costen7 afirmou que os sintomas como hipoacusia, otalgia, plenitude auricular, zumbido e vertigem, estavam relacionados à perda de dentes posteriores. Esse evento produzia o deslocamento do côndilo mandibular em direção a parede anterior do tímpano, promovendo sua reabsorção, estas alterações ficaram conhecidas comoSíndrome de Costen.
     Em 1962, na tentativa de esclarecer as causas das alterações auriculares, foi descrita uma delicada conexão entre o pescoço, processo anterior do martelo, cápsula e meniscos da ATM e ligamento esfenomandibular, denominada conexão cranial do ligamento timpanomandibular, que seria capaz de mover o martelo durante a tração da cartilagem articular da ATM8. Também foi descoberto o ligamento que comunica o côndilo e o disco da articulação temporomandibular com a orelha média no martelo, lateralmente ao nervo da corda do tímpano9.
     A corda do tímpano é um ramo do VII par craniano (nervo facial) e o nervo auriculotemporal, um ramo sensitivo do nervo mandibular, que por sua vez é um ramo do V par craniano (nervo trigêmeo). A compressão desses nervos pode acarretar sérias conseqüências10.
      Em 1990, Johansson et al. 8, realizaram cortes histológicos e estudos imagenológicos que confirmam as compressões: do nervo aurículo temporal e a possível compressão do nervo massetérico; das ramificações dos nervos temporais profundos; do nervo lingual e do dentário inferior em articulações com disco luxado. As lesões do nervo aurículo temporal, que promove inervação profunda da articulação e das outras estruturas como: a membrana timpânica, a zona antero superior do conduto auditivo externo, o trágus e a parte externa do pavilhão auricular, poderia ser responsáveis pela otalgia em desordens agudas da ATM.
       Segundo Salvinelli et al.11, uma vez que o nervo aurículo temporal apresenta relações anatômicas com o côndilo e com a capsula da ATM, movimentos contralaterais forçados na ATM, poderiam irritar o nervo aurículo temporal e desencadear uma atividade neural relacionada ao núcleo coclear dorsal.
       Ash & Pinto12 em 1991, afirmaram que não se pode excluir de forma absoluta que uma posição anatômica anormal da mandíbula, devido à dimensão vertical diminuída, poderia, indiretamente, obliterar a zona membranosa da tuba auditiva, por compressão da massa muscular e das estruturas relacionadas ao relaxamento ou hipotensão muscular.
     Myrhaugh13 em seus estudos embriológicos sugeriu a existência de aspectos que possam contribuir para a relação entre sintomas auditivos e as DTM. A mandíbula e os ossículos da orelha média têm a mesma origem embriológica, na cartilagem de Meckel, o que poderia explicar as várias malformações da orelha média associadas a alterações mandibulares, assim como a anatomia e biomecânica da ATM, onde estão intimamente relacionadas com estruturas e funções aurais.
    Compressões na zona bilaminar podem levar a sintomas auditivos freqüentemente observados em pacientes com DTM, sendo de origem muscular e/ou articular, e podem estar relacionados a compressões na região auricular. As principais causas de compressão do nervo auriculotemporal e da corda do tímpano, são a maloclusão e alterações posturais crânio- cervicais1
O próprio estado de hipertonia dos músculos faciais poderia desenvolver a disfunção temporomandibular. Atualmente se discutem os múltiplos fatores que possam levar essa doença, sendo o posicionamento mandibular um fator a ser considerado, porém não o único.
   

   
     Fatores anatômicos, psicológicos e patológicos, podem contribuir com o aparecimento dessa doença, porém nessa diversidade de causas e fatores existe uma intima ligação que une todas essas categorias: a dor somática profunda de origem músculo esquelética, que se apresenta como resultado da atividade continua dos músculos da face, podendo ser associada ou não ao estresse 14.
     O músculo tensor do tímpano, músculo tensor do véu palatino e a musculatura da mastigação possuem uma inervação comum, espasmos ou hiperatividade dos músculos da mastigação podem afetar o músculo tensor do tímpano, gerando um aumento da pressão intralabirintica, ocorrendo além de zumbido também a sensação de tontura 15.
      Em uma má oclusão, muitas vezes encontra-se uma postura anormal da mandíbula, sendo assim, movimentos mandibulares inicialmente alterados, geralmente terminam em posturas mandibulares alteradas, isso por sua vez gera estímulos aferentes proprioceptivos que por meio de ação reflexa tem o tônus muscular aumentado, gerando um estimulo aferente adicional dentro da distribuição do V par craniano.
     Como o músculo tensor do tímpano compartilha mudanças similares de tônus com músculos da mastigação (hiperatividade do tensor do tímpano ocorre juntamente com o aumento de atividade dos músculos mastigatórios), vibração e clono do mesmo podem levar a ocorrência de sintomas como zumbido, vertigens e alteração otológicas16.
     A exata relação entre DTM e sintomas otológicos vem sendo explicada com base pela relação embriológica, anatômica e funcional da região que compreende a ATM, a musculatura inervada pelo trigêmeo e as estruturas da orelha média17. Dentre outras hipóteses são as alterações musculares em pacientes com DTM, como espasmo do músculo pterigóideo lateral, que levam a hipertonia do músculo tensor do tímpano, causando alterações no ciclo de abertura da tuba auditiva e conseqüentemente à redução na ventilação da orelha média, sendo que também a pressão produzida pelo deslocamento discal e posterior da cabeça da mandíbula sobre a região retrodiscal, favorece um novo posicionamento mandibular podendo atuar estimulando o nervo auriculotemporal (responsável direto tanto pela inervação da ATM como por algumas estruturas auriculares) e estruturas para-auriculares da orelha, como o músculo tensor do tímpano, levantador do véu palatino e salpingo faríngeo que atuam especialmente sobre a tuba auditiva, podendo ser responsável por alguns sinais e sintomas auditivos presentes nas DTMs.

Referencias Bibliográficas

1. RAMIREZ L.M.; BALLESTEROS L.E.; SANDOVAL G.P Tensor tympani muscle; strange chewing muscle. Med Oral Patol Oral Cir Bucal 2007; 12: E96- E100

2. WRIGHT EF. Referred craniofacial pain patterns in with temporomandibular disorder. J Am dent Assoc. 2000; 131(9): 1307-25.

3. ARLEN, H. - The otomandibular syndrome. In: GELB.H. - Clinical management of Head, Neck and TMJ Pain and Dysfunction: A Multidisciplinary Approach to Diagnostic, Treatment, Phíladelphia, Saunders, 1985,181~195.

4. MANNI, A.; BRUNORI, P; GIULIANI, M.; MODONI, M.; BIZZI, G. - I sintomi dell'articolazone tempomandibolare. Minerva Stomatologia, 45: 1-7, 1996.

5. FELÍCIO, C. M -A Desordem Temporomandibular. In: FELÍCIO, C.M. –A Fonoaudiologia nas desordenstêmporo-mandibulares.Uma ação educativa-terapêutica, São Paulo, Pancast,1994,17-26.

6. Walmir EPA D’Antonio, Cláudio MY.Ikino, Sabrina M. de castro, Aracy PS.Balbani, José R.P.Jurado, Ricardo F.Bento.Disturbio Temporomandibular como causa de Otalgia:Um estudo clínico: revista brasileira de Otorrinolaringologia Vol.66, Jan- Fev 2000.

7. COSTEN,J.B (1934) – A syndrome of ear and sinus symptoms dependent upon disturbed function of the temporomandibular joint. Ann.Otol.Rhinol. Laryngol.,43:1-15.

8. Johansson AS, Isberg A, Isacsson G. A radiographic and histologic study of the topographic relations in the temporomandibular joint region. J Oral Maxillofac Surg. 1990; 48(9): 953- 61.

9. MOREIRA, M.M.S.; ALENCAR JÚNIO, F.G.P.; BUSSODORI, C.M.M. fatores psicológicos na etiologia da disfunção temporomandibular. Ver. Assoc. Paul. Cir. Dent., V52, n.5, p.377-381, set/out. 1998.

10. RAMIREZ L.M.; SANDOVAL G.P, BALLESTEROS L.E Theories on otic symptoms in temporomadibular disorders; Past and Prewsent. Int J Morphol 2005;23:141-56

11. Salvinelli F, Casale M, Paparo F, Persico AM, Zini C. Subjective tinnitus, temporomandibular joint dysfunction, and sorotonin modulation of neural plasticity: causal or causal triad? Med Hypoteses 2003; 61(4):446-8.

12. Ash CM, Pinto OF. The TMJ and the ear: structural and functional correlates for aural symptoms associated with temporomandibular joint dysfunction. Int J Prosthodont 1991; 4 (1): 51-7

13. MYRHAUGH, H – The incidence Of Ear And Symptoms In Cases Of Maloclusion And Temporomandibular Joint Disturbance. Br. J. Oral. Surg, 2:28-32 – 1965

14. D’Antonio WEPA . Disturbio temporomandibular como causa de otalgia: um estudo clinico. Ver Bras. Otorrinolaringol, 2000;66:46-49

15. Cestari K, Camparis CM. fatores psicológicos: sua importância no diagnósico das desordens temporomandibulares. J Bras Oclusão ATM Dor Orofac 2002; 2(5): 54-60

16. GOLÇAVEZ.D.A – Abordagem insterdisciplinar das disfunções temporomandibulares – Barueri, SP: Manole, 2005.

17. WRIGHT EF. Referred craniofacial pain patterns in with temporomandibular disorder. J Am dent Assoc. 2000; 131(9): 1307-2
5.
 

ANO VI NÚMERO 23 - OUTUBRO 2010
     O Boletim do Centro de Diagnóstico e Tratamento da ATM e Alterações Dento Faciais Funcionais (CDATM) no anseio de informar os seus leitores com os temas mais diversos (disponíveis em www.utp.br/cdatm) contempla nesta edição o 1º TERMO DO CONSENSO EM DISFUNÇÃO publicado na Revista Dental Press de Maio/junho de 2010, páginas 114 a 120. 
       Este Consenso tende a dirimir as dúvidas e mostrar aos nossos leitores aspectos de fundamental importância no diagnóstico das Disfunção Temporamandibular (DTM) e da Dor Orofacial.
       Ele esclarece os cirurgiões-dentistas e os demais profissionais da saúde sobre as alterações propostas na Classificação Internacional das Cefaléias (IHS) com pontos fundamentais para facilitar o
entendimento das dores orofaciais não odontogênicas e enfatiza aspectos relacionados aos fatores etiológicos e a responsabilidade dos profissionais da área da saúde com a população.

O BOLETIM do CDATM junto com os Cursos de Aperfeiçoamento e Especialização na Universidade Tuiuti do Paraná busca informar e contribuir para as áreas de DTM e Dor Orofacial sejam cada mais compreendidas, divulgadas e o aprimoramento das  pesquisas que possam melhorar a qualidade de vida da população.
Boa leitura!!!!
Para outras informações, críticas, dúvidas e sugestões acesse o nosso blog -
http://www.cdatmcuritiba.blogspot.com/ 
Nosso twitter- cdatmcuritiba. 

 
    REVISTA DENTAL PRESS
 JORNADA DA LIGA SEM DOR


Público-alvo: Acadêmicos e profissionais da área da saúde.
Data e hora: 20 de novembro (sábado), das 8:00 às 13:00.
Local: Auditório Cordeiro Clève (Bloco 6) Faculdades Integradas do Brasil - UniBrasil. Rua Konrad Adenauer, 442 - Tarumã (próximo ao DETRAN-PR).

Valor da Inscrição: R$ 12,00 + um brinquedo usado em boas condições para doação (o valor será pago via boleto emitido após envio da ficha de inscrição pelo site www.ligasemdor.com.br e o brinquedo deverá ser entregue no dia do evento).
Informações e inscrições: www.ligasemdor.com.br.

E-mail: contato@ligasemdor.com.br.

Programação e Palestrantes:
8:00 - 8:30 Abertura: a importância da SBED, SPrED e Ligas de Dor MÉDICO ORLANDO COLHADO
8:30 - 9:00 A medicina frente à dor MÉDICO MARCELO MARIANO
9:00 - 9:30 Atuação do enfermeiro em pacientes com dor ENFERMEIRA JANAINA VALL
9:30 - 10:00 A fisioterapia no manejo da dor FISIOTERAPEUTA RACHEL CAMARGO
10:00 - 10:30 Coffee break
10:30 - 11:00 Dor e nutrição NUTRICIONISTA GISELE REICHEL
11:00 - 11:30 Psicologia e dor PSICÓLOGA SILVANA AQUIM
11:30 - 12:00 Dor orofacial ODONTÓLOGO WAGNER HUMMIG
12:00 Discussão, encerramento e entrega dos certificados


ANO VI NÚMERO 24 - ABRIL  DE 2011


EDITORIAL
      A falta de profissionais especializados em Dor Orofacial e Disfunção Temporomandibular (DTM) no sistema público de saúde é uma questão a ser discutida pela sociedade e pelos profissionais da saúde.
       Sabe-se, através de vários trabalhos, que 1 em 4 pacientes apresenta-se ciente de ser portador de algum dos sintomas de disfunção temporomandibular (DTM), enquanto que 2 em cada 4 mostram anormalidades clínicas, qualitativamente similares àquelas encontradas em pacientes com queixas de DTM. Para cerca de 5% das pessoas (10 milhões de pessoas apenas no Brasil) a condição de uma DTM representa problema significante, em algum período de suas vidas , sendo que a maioria das pessoas predispostas a este tipo de disfunção se defrontará com ela antes dos 40 anos.
        O cirurgião dentista, muito capacitado para resolver problemas diretamente relacionados às doenças da boca, se vê confuso e às vezes incapaz de resolver problemas relacionados ao desvio da função do aparelho mastigatório, dai a necessidade de ser ter especialista atendendo a população.
         Entre as dores mais comuns, na clínica odontológica, além das odontalgias, de conhecimento e tratamento largamente difundida pela Odontologia depara-se com freqüência com as mialgias e artralgias, inúmeras vezes confundidas com cefaléias, enxaquecas, dores de ouvido, dores ao deglutir, falar e mastigar, isto é, dores nas funções do sistema estomatognático, que merecem destaque, pois causam sofrimento.
         Para tratar deste paciente com sofrimento causada pela dor, é necessário o correto diagnóstico, pois para cada tipo de dor existe um tipo de tratamento específico, que pode ser dado pelo cirurgião especialista em DTM de maneira rápida e eficaz.Com vista ao exposto, a formação profissional para aprimorar o atendimento à comunidade estarão na vanguarda das diretrizes mundiais do conhecimento, além de desonerar o Estado no trato das questões de saúde pública.       Pois a dor pode, ainda, determinar prejuízos para a sociedade, já que afeta diretamente o trabalho. Suas conseqüências envolvem custos diretos, tais como gastos com o sistema de saúde, e custos indiretos, ou seja, prejuízos pela falta ao trabalho e pela diminuição da produtividade.
        A tecnologia na área da saúde está cada dia mais avançada, diariamente descobrem-se curas para os mais diversos tipos de males e novos medicamentos estão em constante estudo. Apesar de todos esses avanços, ainda há um longo caminho a ser percorrido no campo da dor.
Há necessidade de uma sensibilização das autoridades governamentais para a importância do entendimento sobre dor e cuidados paliativos; com a criação de infra-estrutura apropriada ao treinamento dos profissionais interessados nas áreas de dor e cuidados paliativos.
ACESSE O BLOG DO CDATM
www.cdatmcuritiba.blogspot.com

ÚLTIMAS VAGAS DA ESPECIALIZAÇÃO INICIA DIA 18 DE MAIO DE 2011
OBJETIVO:
O curso de Especialização da UTP, Universidade Tuiuti do Paraná promove e desenvolve uma base de conhecimento científico para melhor compreensão no diagnóstico e tratamento dos transtornos da região temporomandibular e das dores orofaciais não odontogênicas que acometem o Sistema Estomatognático.
O cirurgião-dentista estará apto a desenvolver tratamentos, para o controle das disfunções e dores orofaciais, em ações multidisciplinares com Médicos, Fisioterapeutas, Fonoaudiólogos, Psicólogos. Poderá atuar desenvolvendo a pesquisa científica e/ou na área acadêmica.


         

PÚBLICO-ALVO
       
Profissionais de nível superior, diplomados na área de Odontologia. Os especialistas são capacitados a atuar com diversas “ferramentas”, tais como farmacoterapia, aparelhos intraorais, eletroterapias além das técnicas manuais entre outros. O diferencial do curso está na disciplina de Acupuntura com carga prática e teórica como meio auxiliar no tratamento das dores orofaciais, onde os nossos alunos aprendem diversas técnicas de aboradaghem para o tratamento das dores orofaciais.

-Somente 12 alunos por turma.
-Nas atividades clínicas no mínimo 03 professores e o coordenador sempre presente.
-Professores convidados da mais alta capacidade com experiência didático-pedagógica na abordagem de temas específicos de diversos locais do Brasil, atentos a nossa realidade.
- Assuntos teóricos elaborados de forma clara e sequencial.
- Atendimento ambulatorial aos pacientes desde o inicio do Curso
 Parceria com clinicas de imagem, centros de saúde e hospitais.
- Instalações amplas e adequadas de uma UNIVERSIDADE, funcionando junto ao ambiente acadêmico, o que torna o aprendizado mais
rico.Coordenação Geral do Curso
Eduardo Carrilho – Doutor
Email: eduardo.carrilho@utp.br

Coordenador Adjunto
José Stechman Neto
Email: stechman@onda.com.br 

INFORMAÇÕES ADICIONAIS: 41 33317643
stechman@onda.com.br
www.utp.br/proppe/especializacao
Declaração de revisão política da Associação Americana de Pesquisa Odontológica (AADR) sobre Disfunção Temporomandibular (DTM).
Aprovada no Conselho da instituição em 3/3/2010.
Original:
 
 
http://www.aadronline.org/i4a/pages/index.cfm?pageid=3465

           A Associação Americana de Pesquisa Odontológica (AADR)reconhece que as Disfunções Temporomandibulares (DTM) englobam um grupo de condições musculoesqueléticas e neuromusculares envolvendo as articulações temporomandibulares (ATM), os músculos mastigatórios, e todos os tecidos associados.
         Os sinais e sintomas associados com essas disfunções são diversos, e podem incluir dificuldade em mastigar, falar, ou em outras funções orofaciais. Estão frequentemente associadas com dor aguda ou persistente, e o paciente também pode sofrer de outras desordens dolorosas (comorbidades). As formas crônicas das DTM dolorosas podem acarretar afastamento ou incapacidade no trabalho ou em atividades sociais, resultando em diminuição da qualidade de vida de forma geral.Baseado em evidências derivadas de pesquisas clínicas bem como estudos experimentais e epidemiológicos:
1) recomenda-se que o diagnóstico diferencial das DTM ou condições dolorosas orofaciais relacionadas deve basear-se primariamente em informações obtidas a partir da entrevista do paciente (anamnese), exame clínico e, quando indicado, exames radiográficos das ATM ou outros procedimentos imageológicos. A escolha de procedimentos diagnósticos adjuvantes deve ser baseada em dados publicados, revisados independentemente que demonstrem sua eficácia diagnóstica e segurança.
No entanto, o consenso da literatura científica recente sobre dispositivos eletrônicos atualmente disponíveis para o diagnóstico das DTM é que, exceto para várias modalidades imageológicas, nenhum deles demonstra sensibilidade ou especificidade necessárias para se distinguir indivíduos normais de pacientes de DTM ou para distinguir diferentes subgrupos de DTM. Atualmente,procedimentos médicos usuais de diagnóstico ou testes laboratoriais usados para a avaliação de condições similares de natureza ortopédica, reumatológica e neurológica podem também ser usados quando indicados em pacientes de DTM. Adicionalmente, vários testes psicométricos padronizados e validados podem ser usados para a avaliação da dimensão psicossocial de cada paciente de DTM.

2) recomenda-se enfaticamente que, a menos que existam indicações específicas e justificadas para o contrário, o tratamento inicial das DTM deve ser baseado no uso de modalidades terapêuticas conservadoras, reversíveis e baseadas em evidências. Estudos sobre a história natural de muitas DTM sugerem que elas tendem a melhorar ou se resolver com o passar do tempo. Apesar de nenhuma terapia específica ser uniformemente efetiva, muitas das terapias conservadoras provaram ser no mínimo tão efetivas em proporcionar alívio sintomatológico quanto as formas de tratamento invasivas. Pelo fato dessas modalidades terapêuticas não produzirem modificações irreversíveis, elas apresentam muito menos risco de causar malefício. Ao tratamento oferecido pelo profissional deve-se adicionar um programa de cuidados domiciliares em que o paciente é ensinado sobre seu problema e como ele pode controlar os sintomas



ANO VI NÚMERO 25 - ABRIL  2011
EDITORIAL                                   A falta de profissionais especializados em Dor Orofacial e Disfunção Temporomandibular (DTM) no sistema público de saúde é uma questão a ser discutida pela sociedade e pelos profissionais da saúde.
       Sabe-se, através de vários trabalhos,que 1 em 4 pacientes apresenta-se ciente de ser portador de algum dos sintomas de disfunção temporomandibular (DTM), enquanto que 2 em cada 4 mostram anormalidades clínicas, qualitativamente similares àquelas encontradas em pacientes com queixas de DTM. Para cerca de 5% das pessoas (10 milhões de pessoas apenas no Brasil) a condição de uma DTM representa problema significante, em algum período de suas vidas , sendo que a maioria das pessoas predispostas a este tipo de disfunção se defrontará com ela antes dos 40 anos.
        O cirurgião dentista, muito capacitado para resolver problemas diretamente relacionados às doenças da boca, se vê confuso e às vezes incapaz de resolver problemas relacionados ao desvio da função do aparelho mastigatório, dai a necessidade de ser ter especialista atendendo a população.
         Entre as dores mais comuns, na clínica odontológica, além das odontalgias, de conhecimento e tratamento largamente difundida pela Odontologia depara-se com freqüência com as mialgias e artralgias, inúmeras vezes confundidas com cefaléias, enxaquecas, dores de ouvido, dores ao deglutir, falar e mastigar, isto é, dores nas funções do sistema estomatognático, que merecem destaque, pois causam sofrimento.
     Para tratar deste paciente com sofrimento causada pela dor, é necessário o correto diagnóstico, pois para cada tipo de dor existe um tipo de tratamento específico, que pode ser dado pelo cirurgião especialista em DTM de maneira rápida e eficaz.Com vista ao exposto, a formação profissional para aprimorar o atendimento à comunidade estarão na vanguarda das diretrizes mundiais do conhecimento, além de desonerar o Estado no trato das questões de saúde pública.       Pois a dor pode, ainda, determinar prejuízos para a sociedade, já que afeta diretamente o trabalho. Suas conseqüências envolvem custos diretos, tais como gastos com o sistema de saúde, e custos indiretos, ou seja, prejuízos pela falta ao trabalho e pela diminuição da produtividade.
        A tecnologia na área da saúde está cada dia mais avançada, diariamente descobrem-se curas para os mais diversos tipos de males e novos medicamentos estão em constante estudo. Apesar de todos esses avanços, ainda há um longo caminho a ser percorrido no campo da dor.
         Há necessidade de uma sensibilização das autoridades governamentais para a importância do entendimento sobre dor e cuidados paliativos; com a criação de infra-estrutura apropriada ao treinamento dos profissionais interessados nas áreas de dor e cuidados paliativos.
 

ACESSE O BLOG DO CDATM www.cdatmcuritiba.blogspot.com


ÚLTIMAS VAGAS DA ESPECIALIZAÇÃO INICIA DIA 18 DE MAIO DE 2011
OBJETIVO:
O curso de Especialização da UTP, Universidade Tuiuti do Paraná promove e desenvolve uma base de conhecimento científico para melhor compreensão no diagnóstico e tratamento dos transtornos da região temporomandibular e das dores orofaciais não odontogênicas que acometem o Sistema Estomatognático. O cirurgião-dentista estará apto a desenvolver tratamentos, para o controle das disfunções e dores orofaciais, em ações multidisciplinares com Médicos, Fisioterapeutas, Fonoaudiólogos, Psicólogos. Poderá atuar desenvolvendo a pesquisa científica e/ou na área acadêmica.
PÚBLICO-ALVO
       
Profissionais de nível superior, diplomados na área de Odontologia. Os especialistas são capacitados a atuar com diversas “ferramentas”, tais como farmacoterapia, aparelhos intraorais, eletroterapias além das técnicas manuais entre outros. O diferencial do curso está na disciplina de Acupuntura com carga prática e teórica como meio auxiliar no tratamento das dores orofaciais, onde os nossos alunos aprendem diversas técnicas de aboradagem para o tratamento das dores orofaciais.
       
 - Somente 12 alunos por turma.
- Nas atividades clínicas no mínimo 03 professores e o coordenador sempre presente.
- Professores convidados da mais alta capacidade com experiência didático-pedagógica na abordagem de temas específicos de diversos locais do Brasil, atentos a nossa realidade.
- Assuntos teóricos elaborados de forma clara e sequencial.
- Atendimento ambulatorial aos pacientes desde o inicio do Curso
- Parceria com clinicas de imagem, centros de saúde e hospitais.
- Instalações amplas e adequadas de uma UNIVERSIDADE, funcionando junto ao ambiente acadêmico, o que torna o aprendizado mais
 rico.
Coordenação Geral do Curso
Eduardo Carrilho – Doutor
Coordenador Adjunto
José Stechman Neto
Email: stechman@onda.com.br 

INFORMAÇÕES ADICIONAIS:
 41 33317643
stechman@onda.com.br
www.utp.br/proppe/especializacao

Declaração de revisão política da Associação Americana de Pesquisa Odontológica (AADR) sobre Disfunção Temporomandibular (DTM).Aprovada no Conselho da instituição em 3/3/2010.Original:
 
 
http://www.aadronline.org/i4a/pages/index.cfm?pageid=3465
         A Associação Americana de Pesquisa Odontológica (AADR) reconhece que as Disfunções Temporomandibulares (DTM) englobam um grupo de condições musculoesqueléticas e neuromusculares envolvendo as articulações temporomandibulares (ATM), os músculos mastigatórios, e todos os tecidos associados.
         Os sinais e sintomas associados com essas disfunções são diversos, e podem incluir dificuldade em mastigar, falar, ou em outras funções orofaciais. Estão frequentemente associadas com dor aguda ou persistente, e o paciente também pode sofrer de outras desordens dolorosas (comorbidades). As formas crônicas das DTM dolorosas podem acarretar afastamento ou incapacidade no trabalho ou em atividades sociais, resultando em diminuição da qualidade de vida de forma geral.Baseado em evidências derivadas de pesquisas clínicas bem como estudos experimentais e epidemiológicos:
1) recomenda-se que o diagnóstico diferencial das DTM ou condições dolorosas orofaciais relacionadas deve basear-se primariamente em informações obtidas a partir da entrevista do paciente (anamnese), exame clínico e, quando indicado, exames radiográficos das ATM ou outros procedimentos imageológicos. A escolha de procedimentos diagnósticos adjuvantes deve ser baseada em dados publicados, revisados independentemente que demonstrem sua eficácia diagnóstica e segurança.
No entanto, o consenso da literatura científica recente sobre dispositivos eletrônicos atualmente disponíveis para o diagnóstico das DTM é que, exceto para várias modalidades imageológicas, nenhum deles demonstra sensibilidade ou especificidade necessárias para se distinguir indivíduos normais de pacientes de DTM ou para distinguir diferentes subgrupos de DTM. Atualmente,procedimentos médicos usuais de diagnóstico ou testes laboratoriais usados para a avaliação de condições similares de natureza ortopédica, reumatológica e neurológica podem também ser usados quando indicados em pacientes de DTM. Adicionalmente, vários testes psicométricos padronizados e validados podem ser usados para a avaliação da dimensão psicossocial de cada paciente de DTM.
2) recomenda-se enfaticamente que, a menos que existam indicações específicas e justificadas para o contrário, o tratamento inicial das DTM deve ser baseado no uso de modalidades terapêuticas conservadoras, reversíveis e baseadas em evidências. Estudos sobre a história natural de muitas DTM sugerem que elas tendem a melhorar ou se resolver com o passar do tempo. Apesar de nenhuma terapia específica ser uniformemente efetiva, muitas das terapias conservadoras provaram ser no mínimo tão efetivas em proporcionar alívio sintomatológico quanto as formas de tratamento invasivas. Pelo fato dessas modalidades terapêuticas não produzirem modificações irreversíveis, elas apresentam muito menos risco de causar malefício. Ao tratamento oferecido pelo profissional deve-se adicionar um programa de cuidados domiciliares em que o paciente é ensinado sobre seu problema e como ele pode controlar os sintomas.



EMBRIOLOGIA E ATM - BOLETIM 26


       TEMOS VAGAS REMANECENTES 

FAÇA SUA INSCRIÇÃO E VENHA SER UM ESPECIALISTA EM DTM
    
EDITORIAL 
O DESAFIO DOS ESPECIALISTAS EM DTMs e DOR OROFACIAL.
      Nos dias atuais é comum encontrarmos pessoas afirmando “eu tenho ATM”. Mas infelizmente quando procuram os cirurgiões dentistas e se queixam escutam sempre as mesmas afirmações:“isto é complicado”, “é muito difícil”, “isto é assim mesmo”, “não tem o que fazer”, e quando encontram colegas dispostos a tratá-los como as suas respectivas especialidades, encontram os profissionais que propõem: “você precisa fazer um ajuste oclusal”, “você precisa de aparelho”, “uma placa resolve”....”placa não..., uma órtese para o teu caso”, “só com implantes”, “teu caso só com cirurgia...”.
        Todas estas afirmações são relatos dos pacientes do CDATM o que mostra que a classe odontológica não conhece o que são as disfunções temporomandibulares, o que são as dores orofaciais e muitas vezes nem compreendem a importância da oclusão dentária!Creio ser mister que os especialistas em disfunção temporomandibular e dor orofacial antes de esclarecer aos pacientes – prefiro chamá-los de doentes (p.ex.: dor crônica não é uma patologia?) esclareçam os colegas de forma clara, sem rodeios, de forma objetiva para que sejam facilmente compreendidas, AFINAL QUE ESPECIALIDADE É O QUE ELA FAZ, COMO TRATAR O PACIENTE.......
      Os  BOLETINS do CDATM tentam  esclarecer e  informar a classe odontológica sobre o papel da especialidade e chamar a atenção dos especialistas sobre “a falta de dialogo”, com as outras especialidades. 
Prof. José Stechman Neto - Coordenador do CDATM

   
    ESTUDO EMBRIOLOGIA NA  ATM
                               Para o professor Francisco José de Moraes Macedo, a embriologia é uma da áreas da medicina que vem auxiliando nos diagnósticos dos casos de Disfunção Temporomandibular.
        "  Quanto mais estudamos como se forma a estrutura dos seres humanos , na sua parte inicial no embrião, mais fácil entendermos com funcionam e como podem ser tratadas “,argumenta o doutor.   
Professor Francisco na aula inaugural
Alunos da 6 ª Turma assistem aula    
     Ele vem estudando embriões há muitos anos, faz parte da equipe de professores da Especialização em DTM e Dor Orofacial do CDATM e ministrou a aula inaugural da 6 ª turma que iniciou em maio.   
       
Aprofundar-se no estudo da embriologia faz com que o cirurgião dentista planeje melhor o tratamento do paciente e que possibilita melhores diagnósticos. “Não somente na odontologia, mas em outras especialidades médicas o estudo dos embriões deve ser intensificado pelos profissionais “, argumenta. No tratamento da DTM que tem diagnóstico amplo e metafatorial, com um leque de possibilidades de fatores,o que dificulta muito os profissionais a encontrarem a causa de muitas dores dos pacientes e tratar de forma correta, se usar a embriologia, o cirurgião vai entender melhor como funciona o corpo como um todo e poderá saber se certas dores tem outras origens ou são problemas da disfunção, ressalta o professor.

  
  
      O professor vem ministrando a disciplina de embriologia em cursos de especializações, mas alerta para a falta de professores qualificado na área de DTM, o que reduz a capacidade de formação de novos profissionais, assim como pesquisas nas áreas importantes como a embriologia. “ Precisamos melhorar os protocolos de atendimentos nos casos de DTM , melhorar o planejamento do tratamento e relação com o paciente e ainda ampliar o número de profissionais que tratam o problema”,finaliza

Conheça professor Francisco: Doutorado em Ciências Morfofuncionais pela Universidade de São Paulo (1998). Especialização em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial (1980) e em Ortopedia Funcional dos Maxilares (2003).  Especialização em Fonoaudiologia Clínica - CEFAC. Tem experiência na área de Morfologia, com ênfase em Embriologia e Anatomia do Sistema Estomatognático, atuando principalmente nos seguintes temas: articulação temporomandibular, odontologia, boca-patofisiologia, fonoaudiologia e medicina oral.






ANO VI NÚMERO 27 - OUTUBRO  2011
EDITORIAL
   
 
O tema central da I JORNADA ACADÊMICA DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ neste ano foi: DOR OROFACIAL: UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA. Nos do Curso de Especialização em DTM e DOF, do CDATM e professores das Disciplinas de Graduação DTM e DOF I e II, ficamos muito lisonjeados com a iniciativa dos acadêmicos e gratificados quando o tema central.
    Não tem apelo técnico ou comercial. A JORNADA teve a adesão em peso dos Acadêmicos não só da Odontologia, mas de outras áreas das Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde.       


                                                              Alunos e professores da jornada confraternizando 

LASERTERAPIA NO TRATAMENTO DA DOR 


Uma das palestrantes da jornada  foi com Dra. Renata Campi de Andrade Pizzo deu uma aula sobre “ A Laserterapia no tratamento da Dor”. Na ocasião ela falou com o Boletim do CDATM.
         Dra Renata veio a Curitiba para falar sobre uso deste importante tratamento no combate a dor orofacial. Segundo ela a laserterapia já vem sido usada para tratar este tipo de dor há 10 anos no país e tem tido resultados positivos, por ser mesmo evasiva e oferecer uma qualidade de vida aos pacientes, devido ao alívio da dor depois das sessões.
         “Os pacientes se sentem melhores o que nos deixa satisfeitos, já que as dores são muitas vezes intensas”, fala a doutora.
    De um modo geral, o laser não-cirúrgico de baixa frequência tem uma série de indicações, e pode ser usado isoladamente ou como coadjuvante de outros tratamentos.
       Sua aplicação tem efeitos positivos na diminuição da dor causada pelas disfunções temporomandibulares também.Entre seus benefícios, o laser aumenta da tolerância à dor pois provoca mudanças no potencial da membrana celular, dilatação dos vasos, redução do inchaço, aceleração da atividade intracelular e atuação no processo de cicatrização.
   Renata afirma que ele é eficaz e tem grande utilidade para tratar esses sintomas dolorosos devido aos seus comprovados efeitos analgésicos, antiinflamatórios e de biomodulação. Outra característica positiva dessa terapia é que ela não apresenta efeito colateral.
         Apesar de seus benéficos o laser quando usado por pessoa não habilitada pode provocar danos aos pacientes, por isso Renata, alerta da necessidade dos profissionais realizarem o curso de capacitação para poderem usar o equipamento.
     O trabalho da professora em seu mestrado que relatou estes benefícios no tratamento da DTM, foi premiado como melhor painel da categoria apresentado durante a 21ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica (SBPqO), divisão brasileira da International Association Dental Research.
Saiba mais sobre Dra. Renata: 
Presidente do Comitê Brasileiro de Dor Orofacial (CDOF) da Sociedade Brasileira de Cefaléia (SBCe),Graduada em Odontologia pela Universidade Federal de Alfenas, mestrado em Odontologia Restauradora pela Universidade de São Paulo e doutorado em Medicina (Neurologia) pela Universidade de São Paulo. Atualmente é Professora da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas da Região de Ribeirão Preto, Pesquisadora da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto- Pesquisadora da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo e Pesquisadora do Núcleo Integrado de Laser em Odontologia. Tem experiência na área de Odontologia , com ênfase em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial. Atuando principalmente nos seguintes temas: Disfunção temporomandibular, Cefaléia, Lobectomia Temporal, Epilepsia Refratária. 


FONOAUDIOLOGIA E DTM - BOLETIM 28

ANO VI NÚMERO 28 - DEZEMBRO 2011

  EDITORIAL          
Queremos desejar um final de ano com muita saúde, paz e harmonia a todos que fazem parte do CDATM, em particular aos  pacientes, alunos, colegas e profissionais de todas as áreas  que acompanham o trabalho do Centro pelo nosso boletim.
      
 Neste final  de ano, com o apoio do CDATM,  concluímos a 6ª. Turma de Especialização em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacialcom um  grupo de excelentes alunos/profssionais que se dedicaram  e compreenderam a importância do correto diagnóstico de cada paciente. para posteriormente buscar-se a estabilidade das funções estomatognáticos. Estes alunos foram instrumentalizados com várias técnicas de diagnóstico e inúmeras “ferramentas” para o tratamento.       Neste boletim destacamos uma das “ferramentas” utilizadas  pelos nossos alunos e inúmeras vezes menosprezados pelos “ditos especialistas” o tratamento FONOAUDIOLÓGICO, com a       

experiência de uma profissional que sempre se dedicou ao tema e nos últimos 10 anos, não só engrandeceu o trabalho do CDATM, como melhorou a qualidade de vida de inúmeros pacientes.   Estamos falando do trabalho da Dra Sandra Gimenez que nos ajudou desde o início do CDATM como seu excelente dedicação. Competência e participação.    O CDATM é um local de pesquisa científica e durante estes 10 anos pudemos produzir conhecimento e colaborar com inúmeros profissionais em seus aperfeiçoamento através da especialização. Boa leitura!
Fonoaudiologia é uma grande aliada no diagnóstico e tratamento da Disfunção Temporamandibular e na Dor orofacial e o CDATM tem contado com trabalho durante seus 10 anos de existência, de excelentes profissionais nesta área.
Entre elas está 
Fga. Sandra R.M. Luz Gimenez, que se despede do Centro neste final de ano. Conversamos com ela sobre sua passagem no CDATM.Confira a matéria  
FONOAUDIOLOGIA E DTM


“Foi um grande desafio profissional trabalhar nessa área, pois além do investimento pessoal, é imprescindível estar inserido num Centro Multidisciplinar ”, disse a Fga. Sandra no relato sobre sua trajetória dentro do CDATM. 
     Esteve entre os primeiros profissionais do Centro em 2000, quando este foi o campo de pesquisa para sua dissertação de mestrado em Distúrbios da Comunicação/UTPr. 
        A Fga. Sandra participou da primeira equipe multidisciplinar, que atualmente é um dos diferenciais do CDATM, pois possibilita que os pacientes sejam atendidos em diversas áreas ( Fonoaudiologia, Psicologia, Fisioterapia, ect) proporcionando desta forma, melhor qualidade de vida aos indivíduos.
           Na ocasião realizou estudos sobre o perfil Fonoaudiológico destes pacientes, levantando nesta população, dentre outros fatores, a ocorrência de hábitos parafuncionais orais, assim como características funcionais do Sistema Estomatognático. 
     A partir destes dados, foi possível traçar metas terapêuticas antes / durante e após o atendimento odontológico. A Abordagem Fonoaudiológica inicia-se antes do atendimento odontológico, onde a proposta é a formação de grupos vivenciais de pacientes que estão em fila de espera, onde são trabalhados de forma simplificada  noções da anatomia, fisiologia e fisiopatologia da ATM; identificação da presença de hábitos parafuncionais orais; proposta de modificação do comportamento oral inadequado; técnicas de relaxamento da musculatura envolvida e troca de experiências entre os participantes na busca do controle da dor.
       
A abordagem Fonoaudiológica durante o tratamento odontológico é gratificante e enriquecedora, segundo a Fga. Sandra, pois o contato com o odontólogo é muito próximo o que facilita integrar os objetivos das duas especialidades. E finalmente após o tratamento odontológico, ou melhor, quando o paciente encontra-se em fase de finalização, há um seguimento longitudinal por parte do terapeuta para a manutenção das mudanças alcançadas. Muitas vezes, estes indivíduos são encaminhados para outras especialidades da Odontologia como a Ortodontia, Prótese e o paciente é orientado a retornar à Fonoaudiologia para finalizar o tratamento miofuncional orofacial.        
“ Por ser o CDATM multiprofissional, criou para mim uma oportunidade de conhecer um pouco sobre a atuação de outras especialidades, o que contribuiu muito para uma visão mais real do que acontece com aquele indivíduo." relata a profissional.
      “Apesar de estar de mudança para outro Estado, continuarei auxiliando a equipe quando necessário. Sinceramente espero que novos Fonoaudiólogos se integrem à equipe consolidando cada vez mais a nossa atuação. Entretanto, é necessário deste novo integrante perseverança, muito estudo, e estar preparado para lidar com o paciente de dor crônica. Para mim, foi um caminho sem volta.” concluiu Sandra.
 
CURRÍCULO
 DRA SANDRA ROSA MACHADO LUZ GIMENEZ – fonoaudióloga formada pela Universidade Federal de São Paulo(Escola Paulista de Medicina). Mestre em Distúrbios da Comunicação – UTP.Curso de Aperfeiçoamento em Trauma da Face – CEFAC-Sp, Especialista em Motricidade Orofacial (CFFa), Aperfeiçoamento em Fonoaudiologia Clínica – Santa Casa de Misericórdia –SP e Distúrbios da Comunicação Humana na UNIFESP. Cursa Fisioterapia na Fepar (Faculdade Evangélica do Paraná)e Especialização de Dtm e Dor Orofacial na UTP.



EDITORIAL  -  ANO VI NÚMERO 29 - MARÇO DE 2012


              Começamos mais um ano de trabalho no CDATM com uma palestra inicial com nossos pacientes, para esclarecer sobre o trabalho do centro. Neste ano novamente contamos com voluntários no trabalho árduo de ajudar os pacientes no diagnóstico e tratamento de dores faciais das mais diversas origens, buscando amenizar o sofrimento que a dor causa em suas vidas.
             Neste ano CDATM  inova e  promove  diversos cursos de imersão em um ÚNICO final de semana. Iniciamos o ano com um Curso de Apnéia e Ronco, seguindo em abril com uma nova edição do Curso de Toxina Botulínica e terminamos o semestre com um Curso de Imersão e atualização em Dor Orofacial, Disfunção Temporomandibular e Oclusão,  buscando apresentar as evoluções conceituais. O estado atual da arte, bem como as novas modalidades de diagnóstico e tratamento. Na área acadêmica ofertaremos a 15ª. edição do Curso de Atualização em Disfunção Temporomandibular com carga horária de 96 h/a, com inicio previsto  para maio/2012. No 2º semestre iniciaremos  as inscrições para  a 7a. TURMA de Especialização em DTM e Dor Orofacial com Capacitação em ACUPUNTURA, onde temos alcançado A SERIEDADE, COMPETÊNCIA e COMPROMETIMENTO  do grupo de professores e colaboradores e podemos contar com  professores convidados e visitantes com renome  INTERNACIONAL.
             Esperamos contar com a presente dos profissionais nestas temáticas  importantes para os cirurgiões dentistas.

CONFIRA OS CURSOS:
- APNÉIA OBSTRUTIVA DO SONO E RONCO - O PAPEL DO CIRURGIÃO DENTISTA-ORAL
- A UTILIZAÇÃO DA TOXINA BOTULÍNICA TIPO A COMO MEIO TERAPÊUTICO NA CLÍNICA ODONTOLÓGICA
- IMERSÃO E ATUALIZAÇÃO EM DOR OROFACIAL E DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR
- ATUALIZAÇÃO EM DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR 
Cursos para o 2º semestre
Especialização em DTM e Dor Orofacial- 7ª TURMA reconhecido pelo CFO e MEC.


      Antigo sonho dos especialistas em Disfunção Têmporo-Mandibular e Dor Orofacial, a SBDOF é resultado de um processo de amadurecimento de outras reuniões que ocorreram nos anos de 2010 e 2011, e que culminou em uma assembléia de fundação que aconteceu em 28 de janeiro de 2012  em São Paulo.
       Cerca de 126 cirurgiões dentistas, a maioria especialistas na área, estiveram presentes e compartilharam o desejo de participarem. A fundação também foi prestigiada pelo atual presidente do Conselho Federal de Odontologia, Ailton Diogo Morilhas Rodrigues.
        Entre os objetivos da Sociedade estão ummaior esclarecimento da população e das próprias profissões da área e saúde, Odontologia inclusa, em relação ao papel da especialidade na produção e transferência de  conhecimento,no diagnóstico e o e tratamento das várias condições causadoras de dores agudas e crônicas   que afligem considerável parcela da população, com impacto significativo na sua qualidade  de vida.   
     Para atingir tais objetivos, a Sociedade pretende promover atividades de informação à população leiga e da área de Saúde, e ações junto a diversas instâncias e entidades de Saúde e Educação no sentido de inserir o ensino, assistência e atenção em Disfunções Temporomandibulares e Dor Orofacial na formação do Cirurgião Dentista e do Sistema Único de Saúde.
Diretoria (2012-2014):
Presidente: Paulo César Rodrigues Conti
Vice-Presidente: Simone Carrara
Secretário: Leonardo Trench
Tesoureiro: Rodrigo Weldel
Coordenador da Comissão de Ensino e Pesquisa: Reynaldo Leite Martins Junior
Coordenadora da Comissão de Comunicação: Juliana Stuginski Barbosa
Coordenador da Comissão de Saúde Pública: João Henrique Padula
Conselho Fiscal: Daniela Godói Gonçalves
      
A IMPORTÂNCIA DA MUDANÇA DE HÁBITOS DO

 PACIENTE COM DTM


               Além do tratamento odontológico os pacientes com DTM e dor orofacial necessitam mudar antigos hábitos, entre eles o sedentarismo, afirma o professor Frederico Mota Gonçalves Leite, convidado da Especialização em Dtm e dor orofacial da Universidade Tuiuti do Paraná, durante sua aula pratica na 6 ª Turma no CDATM.
“ Peço aos meus pacientes que pratiquem atividades físicas principalmente aeróbicas que são muitos importantes no tratamento da 
DTM e dor orofacial ”, explica. Segundo ele os pacientes têm muitas dores e o exercício ajuda no bom condicionamento físico, o que auxilia em seu tratamento.
                  Outro problema, além do sedentarismo é a automedicação com excesso de remédios usados pelos pacientes devido as fortes dores. “ Os analgésicos perdem o efeito e tomar remédio sem acompanhamento médico é um péssimo costume dos brasileiros, e no caso da DTM, como as dores são intensas, as pessoas acabam ingerindo quase  que diariamente os analgésicos, o que prejudica sua saúde, esclarece Frederico.
          “ Para ter um melhor dignóstico sobre os pacientes, trabalho com a 
Terapia Cognitiva Comportamental, onde dou a ele um diário da dor, onde aprende como usar a medicação, como mudar hábitos, possibilitando uma melhora significativa no seu tratamento”, diz.
                 Acrescenta ainda que a conversa com o paciente é muito importante para que ele se sinta confiante e possa realizar o tratamento de forma correta, aprenda através do aconselhamento sobre seu problema e a melhor forma de tratá-lo. “ Converso com meu paciente , caso ele não queira se ajudar, muitas vezes desisto de atender, porque certamente estou deixando de cuidar de alguém que precise e queira levar a sério seu tratamento”,reclama Frederico.
                  O diagnóstico da DTM muitas vezes demora a acontecer, por isso os pacientes  tem dor durante muitos anos e quando chegam no tratamento estão com estresse, com problemas psicológicos e precisam cuidados para que possam entender como acabaram desenvolvendo a DTM, fala o professor. Os pacientes precisam de bons especialistas e as faculdades de odontologia deveriam ter uma cadeira obrigatória de DTM e Dor Orofacial, para que mais profissionais pudessem conhecer a disfunção e detectar com maior rapidez os pacientes que necessitam de ajuda, concluiu.






BOLETIM CDATM N 30

        Nos últimos anos estamos cumprindo a nossa missão, quando da criação do CDATM,em 2000: atendimento à comunidade, ensino e pesquisa. Nestes 13 anos de CDATM habilitamos dezenas de profissionais, que hoje fazem parte do crescimento da especialidade no Brasil, sendo o único Centro formador que oferece aos seus alunos a Habilitação em Acupuntura.Com espírito crítico, acompanhamos sempre as evoluções da área, pautadas nas evidências científicas.
EDITORIAL
       Dando continuidade a capacitação de qualidade de profissionais da área estaremos iniciando em Março de 2014 a nossa 8a Turma da Especialização em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial.   
          Uma das nossas maiores preocupações é a educação continuada, pois uma área como esta requer dos especialistas uma atualização constante dos meios de diagnóstico e as modalidades terapêuticas, assim como em toda a Ciência precisamos evitar a presença de “profetas”, de soluções “miraculosas” e de métodos “infalíveis” s. Precisamos sempre nos atualizar e buscar as evidências científicas disponíveis para a boa prática das Especialidades, para que estas não sejam negligenciadas  e possamos  fazer com que a população  efetivamente ser atendida por profissionais preparados.  Queremos desejar um ótimo 2014 a todos os profissionais que os acompanham há tantos anos e dizer que estas conquistas são de todos !
 TRATAMENTO DA DTM NO SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE

        O primeiro passo para implantar o atendimento especializado em Dor Orofacial e DTM foi dado neste ano na reunião entre a  Comissão de Saúde Pública da Sociedade Brasileira de Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial ( SBDOF) e  o coordenador de Saúde Pública do Ministério da Saúde do Governo Federal, Dr. Gilberto Pucca. Estiveram presente em  Brasília na reunião também, Dr. João Henrique Padula (presidente comissão do SBDOF) e os  coordenadores estaduais Dr. Roberto Brígido de N. Pedras (MG) apoiado  pelo CRO MG,  e do Dr. José Stechman (PR)(foto abaixo). Confira abaixo as conquistas conseguidas nesta  reunião para a área.
DTM É DISCUTIDA TAMBÉM EM CONFERÊNCIA  MUNICIPAL DE SAÚDE DE CURITIBA
         Além da reunião em Brasília o tema foi discutido na 21ª  Conferência Municipal de Saúde de 2013 de Curitiba. O tema DOR OROFACIAL   E DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR este presente na conferência com a participação efetiva dos membros da Comissão de Saúde Bucal do Conselho Regional de Odontologia   do Paraná (CRO/PR), que reinvindou a  implantação do atendimento desta especialidade nas Unidades de Saúde da Prefeitura de Curitiba. Em 2014 as dicusssões continuam em âmbito nacional e regional.
Para saber mais acesse. http://sbdof.com/

          

PESQUISA CIENTÍFICA -O ANO DE 2014 MOSTRA-SE PROMISSOR PARA A PRODUÇÃO CIENTÍFICA DO CDATM, POIS O MESTRADO EM DISTÚRBIOS DA COMUNICAÇÃO DA UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA, NA LINHA DE PESQUISA EM SAÚDE COLETIVA ESTARÁ OFERTANDO VAGAS PARA O ESTUDO DA DOR OROFACIAL E DISFUNÇAO TEMPOROMANDIBULAR.
CONFIRA OS AVANÇOS DA REUNIÃO COM  MINISTÉRIO DA SAÚDE PARA ÁEREA DE DOR OROFACIAL E DTM
1.    Inclusão no caderno 17 que regula a atenção básica das diretrizes para o atendimento de pacientes portadores de DTM e Dor Orofacial;
O que é o caderno 17 ? O presente Caderno tem como foco evidenciar a   reorganização das ações e serviços de saúde bucal no âmbito da Atenção Básica, como parte fundamental na construção do SUS. Esta proposta, que estamos levando aos profissionais de saúde, é da Coordenação Nacional de Saúde Bucal do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde. É o resultado do trabalho de profissionais dos Serviços e da Universidade que se lançaram a este desafio como uma referência inicial às equipes de saúde nos diversos pontos do País. Surge num momento em que os serviços de saúde bucal necessitam se reestruturar segundo os princípios do SUS e assumir uma nova postura diante da população, responsabilizando-se pelo enfrentamento dos problemas existentes. Um momento, também, em que, para operar esta   transformação, é necessário romper com antigas formas de trabalhar e de lidar com o processo saúde-doença na sociedade e da necessidade de instrumentalizar equipes e profissionais para a consolidação dessas mudanças link http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_bucal.pdf
2-  Inclusão da especialidade DTM e Dor Orofacial nas diretrizes do GRADUACEO -Dr. Gilberto Pucca  informou também sobre o projeto denominado GRADUACEO publicado recentemente, setembro/2013.
http://www.conass.org.br/Notas%20t%C3%A9cnicas%202013/NT%2038-2013%20GraduaCEO.pdf
Este projeto tem como um de seus objetivos assistir financeiramente às Universidades Públicas na compra de materiais clínicos e de consumo. Portanto, a partir deste projeto, não será necessário o graduando arcar com estas robustas despesas para cursar Odontologia nas Universidades Públicas. Em contra partida, as Universidades serão avaliadas de tempo em tempo para continuar ou não recebendo este apoio e terão que seguir algumas diretrizes de aprendizado que atualmente estão deficientes, como noções em áreas básicas como semiologia, patologia e certamente  haverá a inclusão da especialidade DTM e Dor Orofacial nestas diretrizes de aprendizado.
Os objetivos do GRADUACEO são:
1)Ampliar a oferta e o acesso às ações e serviços de saúde bucal à população no SUS;
2) Qualificar os serviços de saúde bucal através da incorporação das clínicas odontológicas das Instituições de Ensino Superior (IES) na Rede de Atenção à Saúde;
3)  Ampliar os mecanismos de cooperação entre os gestores do SUS e as IES com cursos de Graduação em Odontologia;
4)   Melhorar a qualidade e resolutividade da atenção a saúde bucal prestada à  população.
A regulação da especialidade foi entregue juntamente com o fluxograma de atendimento que  em breve, será incluído no manual das especialidades do Ministério da Saúde pela Coordenação Nacional de Saúde Bucal do Departamento de Atenção Básica.EDITORIAL
        Nos últimos anos estamos cumprindo a nossa missão, quando da criação do CDATM,em 2000: atendimento à comunidade, ensino e pesquisa. Nestes 13 anos de CDATM habilitamos dezenas de profissionais, que hoje fazem parte do crescimento da especialidade no Brasil, sendo o único Centro formador que oferece aos seus alunos a Habilitação em Acupuntura.Com espírito crítico, acompanhamos sempre as evoluções da área, pautadas nas evidências científicas.
       Dando continuidade a capacitação de qualidade de profissionais da área estaremos iniciando em Março de 2014 a nossa 8a Turma da Especialização em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial.   
          Uma das nossas maiores preocupações é a educação continuada, pois uma área como esta requer dos especialistas uma atualização constante dos meios de diagnóstico e as modalidades terapêuticas, assim como em toda a Ciência precisamos evitar a presença de “profetas”, de soluções “miraculosas” e de métodos “infalíveis” s. Precisamos sempre nos atualizar e buscar as evidências científicas disponíveis para a boa prática das Especialidades, para que estas não sejam negligenciadas  e possamos  fazer com que a população  efetivamente ser atendida por profissionais preparados.  Queremos desejar um ótimo 2014 a todos os profissionais que os acompanham há tantos anos e dizer que estas conquistas são de todos !
 TRATAMENTO DA DTM NO SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE
        O primeiro passo para implantar o atendimento especializado em Dor Orofacial e DTM foi dado neste ano na reunião entre a  Comissão de Saúde Pública da Sociedade Brasileira de Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial ( SBDOF) e  o coordenador de Saúde Pública do Ministério da Saúde do Governo Federal, Dr. Gilberto Pucca. Estiveram presente em  Brasília na reunião também, Dr. João Henrique Padula (presidente comissão do SBDOF) e os  coordenadores estaduais Dr. Roberto Brígido de N. Pedras (MG) apoiado  pelo CRO MG,  e do Dr. José Stechman (PR)(foto abaixo). Confira abaixo as conquistas conseguidas nesta  reunião para a área.
DTM É DISCUTIDA TAMBÉM EM CONFERÊNCIA  MUNICIPAL DE SAÚDE DE CURITIBA
         Além da reunião em Brasília o tema foi discutido na 21ª  Conferência Municipal de Saúde de 2013 de Curitiba. O tema DOR OROFACIAL   E DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR este presente na conferência com a participação efetiva dos membros da Comissão de Saúde Bucal do Conselho Regional de Odontologia   do Paraná (CRO/PR), que reinvindou a  implantação do atendimento desta especialidade nas Unidades de Saúde da Prefeitura de Curitiba. Em 2014 as dicusssões continuam em âmbito nacional e regional.
Para saber mais acesse. http://sbdof.com/     
PESQUISA CIENTÍFICA -O ANO DE 2014 MOSTRA-SE PROMISSOR PARA A PRODUÇÃO CIENTÍFICA DO CDATM, POIS O MESTRADO EM DISTÚRBIOS DA COMUNICAÇÃO DA UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA, NA LINHA DE PESQUISA EM SAÚDE COLETIVA ESTARÁ OFERTANDO VAGAS PARA O ESTUDO DA DOR OROFACIAL E DISFUNÇAO TEMPOROMANDIBULAR.
CONFIRA OS AVANÇOS DA REUNIÃO COM  MINISTÉRIO DA SAÚDE PARA ÁEREA DE DOR OROFACIAL E DTM
1.    Inclusão no caderno 17 que regula a atenção básica das diretrizes para o atendimento de pacientes portadores de DTM e Dor Orofacial;
O que é o caderno 17 ? O presente Caderno tem como foco evidenciar a   reorganização das ações e serviços de saúde bucal no âmbito da Atenção Básica, como parte fundamental na construção do SUS. Esta proposta, que estamos levando aos profissionais de saúde, é da Coordenação Nacional de Saúde Bucal do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde. É o resultado do trabalho de profissionais dos Serviços e da Universidade que se lançaram a este desafio como uma referência inicial às equipes de saúde nos diversos pontos do País. Surge num momento em que os serviços de saúde bucal necessitam se reestruturar segundo os princípios do SUS e assumir uma nova postura diante da população, responsabilizando-se pelo enfrentamento dos problemas existentes. Um momento, também, em que, para operar esta   transformação, é necessário romper com antigas formas de trabalhar e de lidar com o processo saúde-doença na sociedade e da necessidade de instrumentalizar equipes e profissionais para a consolidação dessas mudanças link http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_bucal.pdf
2-  Inclusão da especialidade DTM e Dor Orofacial nas diretrizes do GRADUACEO -Dr. Gilberto Pucca  informou também sobre o projeto denominado GRADUACEO publicado recentemente, setembro/2013.
http://www.conass.org.br/Notas%20t%C3%A9cnicas%202013/NT%2038-2013%20GraduaCEO.pdf
Este projeto tem como um de seus objetivos assistir financeiramente às Universidades Públicas na compra de materiais clínicos e de consumo. Portanto, a partir deste projeto, não será necessário o graduando arcar com estas robustas despesas para cursar Odontologia nas Universidades Públicas. Em contra partida, as Universidades serão avaliadas de tempo em tempo para continuar ou não recebendo este apoio e terão que seguir algumas diretrizes de aprendizado que atualmente estão deficientes, como noções em áreas básicas como semiologia, patologia e certamente  haverá a inclusão da especialidade DTM e Dor Orofacial nestas diretrizes de aprendizado.
Os objetivos do GRADUACEO são:
1)Ampliar a oferta e o acesso às ações e serviços de saúde bucal à população no SUS;
2) Qualificar os serviços de saúde bucal através da incorporação das clínicas odontológicas das Instituições de Ensino Superior (IES) na Rede de Atenção à Saúde;
3)  Ampliar os mecanismos de cooperação entre os gestores do SUS e as IES com cursos de Graduação em Odontologia;
4)   Melhorar a qualidade e resolutividade da atenção a saúde bucal prestada à  população.
A regulação da especialidade foi entregue juntamente com o fluxograma de atendimento que  em breve, será incluído no manual das especialidades do Ministério da Saúde pela Coordenação Nacional de Saúde Bucal do Departamento de Atenção Básica.





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