Boletim 21 a 30
ANO V NÚMERO 21 - OUTUBRO DE 2009
EDITORIAL
Vivemos em um país onde a auto medicação é uma pratica constante na população e cada vez mais as questões éticas na prescrição de medicamentos também são questionadas.Preocupados em informar seus leitores sobre as questões que envolvem este tema, o 21º Boletim do CDATM traz informações importantes das questões legais da prescrição de medicamento dentro da normalização na área odontológica. Muitos profissionais do ramo farmacêutico não sabem que os cirurgiões-dentistas estão amparados legalmente para prescrever os medicamentos necessários e inerentes a conduta odontológica. Por outro lado muitos profissionais da área odontológica quando necessitam a prescrição de drogas “não usuais” na prática clínica diária, não sabem como fazê-lo adequadamente e quais tipos de fármacos podem ser prescritos de maneira legal. Estas considerações visam lembrar que a prescrição é parte importante e integrante no tratamento e deve merecer toda atenção do profissional, sendo que o desconhecimento da correta prescrição pode ser entendida como negligência com a mesma podendo incorrer em sanções para o mesmo. Um dos principais sintomas que acometem os pacientes com disfunção temporomandibular são as dores orofaciais nas regiões anatomo funcionais do sistema estomatognático. Uma grande parcela destes indivíduos que procuram o CDATM já tiveram outras experiências no trato destas alterações e a prescrição dos medicamentos passa ser fundamental em seu tratamento. Nosso objetivo é esclarecer as dúvidas dos profissionais e contribuir de maneira significante para que a prescrição de medicamentos seja feita de maneira legal e ética e conhecendo a legislação pertinente evitar que a Odontologia enquanto Ciência e o cirurgião-dentista enquanto profissional da área de saúde que diagnostica e trata as patologias que afetam o ser humano sejam aviltados nas suas atribuições. | |||
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ANO VI NÚMERO 22 - JUNHO - 2010
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REVISTA DENTAL PRESS
JORNADA DA LIGA SEM DOR
Público-alvo: Acadêmicos e profissionais da área da saúde. Data e hora: 20 de novembro (sábado), das 8:00 às 13:00. Local: Auditório Cordeiro Clève (Bloco 6) Faculdades Integradas do Brasil - UniBrasil. Rua Konrad Adenauer, 442 - Tarumã (próximo ao DETRAN-PR). Valor da Inscrição: R$ 12,00 + um brinquedo usado em boas condições para doação (o valor será pago via boleto emitido após envio da ficha de inscrição pelo site www.ligasemdor.com.br e o brinquedo deverá ser entregue no dia do evento). Informações e inscrições: www.ligasemdor.com.br. E-mail: contato@ligasemdor.com.br. Programação e Palestrantes: 8:00 - 8:30 Abertura: a importância da SBED, SPrED e Ligas de Dor MÉDICO ORLANDO COLHADO 8:30 - 9:00 A medicina frente à dor MÉDICO MARCELO MARIANO 9:00 - 9:30 Atuação do enfermeiro em pacientes com dor ENFERMEIRA JANAINA VALL 9:30 - 10:00 A fisioterapia no manejo da dor FISIOTERAPEUTA RACHEL CAMARGO 10:00 - 10:30 Coffee break 10:30 - 11:00 Dor e nutrição NUTRICIONISTA GISELE REICHEL 11:00 - 11:30 Psicologia e dor PSICÓLOGA SILVANA AQUIM 11:30 - 12:00 Dor orofacial ODONTÓLOGO WAGNER HUMMIG 12:00 Discussão, encerramento e entrega dos certificados |
ANO VI NÚMERO 24 - ABRIL DE 2011
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ANO VI NÚMERO 25 - ABRIL 2011
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Declaração de revisão política da Associação Americana de Pesquisa Odontológica (AADR) sobre Disfunção Temporomandibular (DTM).Aprovada no Conselho da instituição em 3/3/2010.Original:
http://www.aadronline.org/i4a/pages/index.cfm?pageid=3465
A Associação Americana de Pesquisa Odontológica (AADR) reconhece que as Disfunções Temporomandibulares (DTM) englobam um grupo de condições musculoesqueléticas e neuromusculares envolvendo as articulações temporomandibulares (ATM), os músculos mastigatórios, e todos os tecidos associados.
Os sinais e sintomas associados com essas disfunções são diversos, e podem incluir dificuldade em mastigar, falar, ou em outras funções orofaciais. Estão frequentemente associadas com dor aguda ou persistente, e o paciente também pode sofrer de outras desordens dolorosas (comorbidades). As formas crônicas das DTM dolorosas podem acarretar afastamento ou incapacidade no trabalho ou em atividades sociais, resultando em diminuição da qualidade de vida de forma geral.Baseado em evidências derivadas de pesquisas clínicas bem como estudos experimentais e epidemiológicos: 1) recomenda-se que o diagnóstico diferencial das DTM ou condições dolorosas orofaciais relacionadas deve basear-se primariamente em informações obtidas a partir da entrevista do paciente (anamnese), exame clínico e, quando indicado, exames radiográficos das ATM ou outros procedimentos imageológicos. A escolha de procedimentos diagnósticos adjuvantes deve ser baseada em dados publicados, revisados independentemente que demonstrem sua eficácia diagnóstica e segurança. No entanto, o consenso da literatura científica recente sobre dispositivos eletrônicos atualmente disponíveis para o diagnóstico das DTM é que, exceto para várias modalidades imageológicas, nenhum deles demonstra sensibilidade ou especificidade necessárias para se distinguir indivíduos normais de pacientes de DTM ou para distinguir diferentes subgrupos de DTM. Atualmente,procedimentos médicos usuais de diagnóstico ou testes laboratoriais usados para a avaliação de condições similares de natureza ortopédica, reumatológica e neurológica podem também ser usados quando indicados em pacientes de DTM. Adicionalmente, vários testes psicométricos padronizados e validados podem ser usados para a avaliação da dimensão psicossocial de cada paciente de DTM. 2) recomenda-se enfaticamente que, a menos que existam indicações específicas e justificadas para o contrário, o tratamento inicial das DTM deve ser baseado no uso de modalidades terapêuticas conservadoras, reversíveis e baseadas em evidências. Estudos sobre a história natural de muitas DTM sugerem que elas tendem a melhorar ou se resolver com o passar do tempo. Apesar de nenhuma terapia específica ser uniformemente efetiva, muitas das terapias conservadoras provaram ser no mínimo tão efetivas em proporcionar alívio sintomatológico quanto as formas de tratamento invasivas. Pelo fato dessas modalidades terapêuticas não produzirem modificações irreversíveis, elas apresentam muito menos risco de causar malefício. Ao tratamento oferecido pelo profissional deve-se adicionar um programa de cuidados domiciliares em que o paciente é ensinado sobre seu problema e como ele pode controlar os sintomas. |
EMBRIOLOGIA E ATM - BOLETIM 26
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ANO VI NÚMERO 27 - OUTUBRO 2011
EDITORIAL
O tema central da I JORNADA ACADÊMICA DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ neste ano foi: DOR OROFACIAL: UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA. Nos do Curso de Especialização em DTM e DOF, do CDATM e professores das Disciplinas de Graduação DTM e DOF I e II, ficamos muito lisonjeados com a iniciativa dos acadêmicos e gratificados quando o tema central. Não tem apelo técnico ou comercial. A JORNADA teve a adesão em peso dos Acadêmicos não só da Odontologia, mas de outras áreas das Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde.
EDITORIAL
O tema central da I JORNADA ACADÊMICA DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ neste ano foi: DOR OROFACIAL: UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA. Nos do Curso de Especialização em DTM e DOF, do CDATM e professores das Disciplinas de Graduação DTM e DOF I e II, ficamos muito lisonjeados com a iniciativa dos acadêmicos e gratificados quando o tema central. Não tem apelo técnico ou comercial. A JORNADA teve a adesão em peso dos Acadêmicos não só da Odontologia, mas de outras áreas das Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde.
Alunos e professores da jornada confraternizando
LASERTERAPIA NO TRATAMENTO DA DOR
Uma das palestrantes da jornada foi com Dra. Renata Campi de Andrade Pizzo deu uma aula sobre “ A Laserterapia no tratamento da Dor”. Na ocasião ela falou com o Boletim do CDATM.
Dra Renata veio a Curitiba para falar sobre uso deste importante tratamento no combate a dor orofacial. Segundo ela a laserterapia já vem sido usada para tratar este tipo de dor há 10 anos no país e tem tido resultados positivos, por ser mesmo evasiva e oferecer uma qualidade de vida aos pacientes, devido ao alívio da dor depois das sessões.
“Os pacientes se sentem melhores o que nos deixa satisfeitos, já que as dores são muitas vezes intensas”, fala a doutora.
De um modo geral, o laser não-cirúrgico de baixa frequência tem uma série de indicações, e pode ser usado isoladamente ou como coadjuvante de outros tratamentos.
Dra Renata veio a Curitiba para falar sobre uso deste importante tratamento no combate a dor orofacial. Segundo ela a laserterapia já vem sido usada para tratar este tipo de dor há 10 anos no país e tem tido resultados positivos, por ser mesmo evasiva e oferecer uma qualidade de vida aos pacientes, devido ao alívio da dor depois das sessões.
“Os pacientes se sentem melhores o que nos deixa satisfeitos, já que as dores são muitas vezes intensas”, fala a doutora.
De um modo geral, o laser não-cirúrgico de baixa frequência tem uma série de indicações, e pode ser usado isoladamente ou como coadjuvante de outros tratamentos.
Sua aplicação tem efeitos positivos na diminuição da dor causada pelas disfunções temporomandibulares também.Entre seus benefícios, o laser aumenta da tolerância à dor pois provoca mudanças no potencial da membrana celular, dilatação dos vasos, redução do inchaço, aceleração da atividade intracelular e atuação no processo de cicatrização.
Renata afirma que ele é eficaz e tem grande utilidade para tratar esses sintomas dolorosos devido aos seus comprovados efeitos analgésicos, antiinflamatórios e de biomodulação. Outra característica positiva dessa terapia é que ela não apresenta efeito colateral.
Apesar de seus benéficos o laser quando usado por pessoa não habilitada pode provocar danos aos pacientes, por isso Renata, alerta da necessidade dos profissionais realizarem o curso de capacitação para poderem usar o equipamento.
O trabalho da professora em seu mestrado que relatou estes benefícios no tratamento da DTM, foi premiado como melhor painel da categoria apresentado durante a 21ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica (SBPqO), divisão brasileira da International Association Dental Research.Saiba mais sobre Dra. Renata:
Apesar de seus benéficos o laser quando usado por pessoa não habilitada pode provocar danos aos pacientes, por isso Renata, alerta da necessidade dos profissionais realizarem o curso de capacitação para poderem usar o equipamento.
O trabalho da professora em seu mestrado que relatou estes benefícios no tratamento da DTM, foi premiado como melhor painel da categoria apresentado durante a 21ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica (SBPqO), divisão brasileira da International Association Dental Research.Saiba mais sobre Dra. Renata:
Presidente do Comitê Brasileiro de Dor Orofacial (CDOF) da Sociedade Brasileira de Cefaléia (SBCe),Graduada em Odontologia pela Universidade Federal de Alfenas, mestrado em Odontologia Restauradora pela Universidade de São Paulo e doutorado em Medicina (Neurologia) pela Universidade de São Paulo. Atualmente é Professora da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas da Região de Ribeirão Preto, Pesquisadora da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto- Pesquisadora da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo e Pesquisadora do Núcleo Integrado de Laser em Odontologia. Tem experiência na área de Odontologia , com ênfase em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial. Atuando principalmente nos seguintes temas: Disfunção temporomandibular, Cefaléia, Lobectomia Temporal, Epilepsia Refratária.
FONOAUDIOLOGIA E DTM - BOLETIM 28
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A IMPORTÂNCIA DA MUDANÇA DE HÁBITOS DO
PACIENTE COM DTM
Além do tratamento odontológico os pacientes com DTM e dor orofacial necessitam mudar antigos hábitos, entre eles o sedentarismo, afirma o professor Frederico Mota Gonçalves Leite, convidado da Especialização em Dtm e dor orofacial da Universidade Tuiuti do Paraná, durante sua aula pratica na 6 ª Turma no CDATM.
“ Peço aos meus pacientes que pratiquem atividades físicas principalmente aeróbicas que são muitos importantes no tratamento da DTM e dor orofacial ”, explica. Segundo ele os pacientes têm muitas dores e o exercício ajuda no bom condicionamento físico, o que auxilia em seu tratamento. Outro problema, além do sedentarismo é a automedicação com excesso de remédios usados pelos pacientes devido as fortes dores. “ Os analgésicos perdem o efeito e tomar remédio sem acompanhamento médico é um péssimo costume dos brasileiros, e no caso da DTM, como as dores são intensas, as pessoas acabam ingerindo quase que diariamente os analgésicos, o que prejudica sua saúde, esclarece Frederico. “ Para ter um melhor dignóstico sobre os pacientes, trabalho com a Terapia Cognitiva Comportamental, onde dou a ele um diário da dor, onde aprende como usar a medicação, como mudar hábitos, possibilitando uma melhora significativa no seu tratamento”, diz. Acrescenta ainda que a conversa com o paciente é muito importante para que ele se sinta confiante e possa realizar o tratamento de forma correta, aprenda através do aconselhamento sobre seu problema e a melhor forma de tratá-lo. “ Converso com meu paciente , caso ele não queira se ajudar, muitas vezes desisto de atender, porque certamente estou deixando de cuidar de alguém que precise e queira levar a sério seu tratamento”,reclama Frederico. O diagnóstico da DTM muitas vezes demora a acontecer, por isso os pacientes tem dor durante muitos anos e quando chegam no tratamento estão com estresse, com problemas psicológicos e precisam cuidados para que possam entender como acabaram desenvolvendo a DTM, fala o professor. Os pacientes precisam de bons especialistas e as faculdades de odontologia deveriam ter uma cadeira obrigatória de DTM e Dor Orofacial, para que mais profissionais pudessem conhecer a disfunção e detectar com maior rapidez os pacientes que necessitam de ajuda, concluiu. |
BOLETIM CDATM N 30
Nos últimos anos estamos cumprindo a nossa missão, quando da criação do CDATM,em 2000: atendimento à comunidade, ensino e pesquisa. Nestes 13 anos de CDATM habilitamos dezenas de profissionais, que hoje fazem parte do crescimento da especialidade no Brasil, sendo o único Centro formador que oferece aos seus alunos a Habilitação em Acupuntura.Com espírito crítico, acompanhamos sempre as evoluções da área, pautadas nas evidências científicas.
EDITORIAL
Dando continuidade a capacitação de qualidade de profissionais da área estaremos iniciando em Março de 2014 a nossa 8a Turma da Especialização em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial.
Uma das nossas maiores preocupações é a educação continuada, pois uma área como esta requer dos especialistas uma atualização constante dos meios de diagnóstico e as modalidades terapêuticas, assim como em toda a Ciência precisamos evitar a presença de “profetas”, de soluções “miraculosas” e de métodos “infalíveis” s. Precisamos sempre nos atualizar e buscar as evidências científicas disponíveis para a boa prática das Especialidades, para que estas não sejam negligenciadas e possamos fazer com que a população efetivamente ser atendida por profissionais preparados. Queremos desejar um ótimo 2014 a todos os profissionais que os acompanham há tantos anos e dizer que estas conquistas são de todos !
O primeiro passo para implantar o atendimento especializado em Dor Orofacial e DTM foi dado neste ano na reunião entre a Comissão de Saúde Pública da Sociedade Brasileira de Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial ( SBDOF) e o coordenador de Saúde Pública do Ministério da Saúde do Governo Federal, Dr. Gilberto Pucca. Estiveram presente em Brasília na reunião também, Dr. João Henrique Padula (presidente comissão do SBDOF) e os coordenadores estaduais Dr. Roberto Brígido de N. Pedras (MG) apoiado pelo CRO MG, e do Dr. José Stechman (PR)(foto abaixo). Confira abaixo as conquistas conseguidas nesta reunião para a área.
DTM É DISCUTIDA TAMBÉM EM CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE CURITIBA
Além da reunião em Brasília o tema foi discutido na 21ª Conferência Municipal de Saúde de 2013 de Curitiba. O tema DOR OROFACIAL E DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR este presente na conferência com a participação efetiva dos membros da Comissão de Saúde Bucal do Conselho Regional de Odontologia do Paraná (CRO/PR), que reinvindou a implantação do atendimento desta especialidade nas Unidades de Saúde da Prefeitura de Curitiba. Em 2014 as dicusssões continuam em âmbito nacional e regional.
Para saber mais acesse. http://sbdof.com/
PESQUISA CIENTÍFICA -O ANO DE 2014 MOSTRA-SE PROMISSOR PARA A PRODUÇÃO CIENTÍFICA DO CDATM, POIS O MESTRADO EM DISTÚRBIOS DA COMUNICAÇÃO DA UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA, NA LINHA DE PESQUISA EM SAÚDE COLETIVA ESTARÁ OFERTANDO VAGAS PARA O ESTUDO DA DOR OROFACIAL E DISFUNÇAO TEMPOROMANDIBULAR.
CONFIRA OS AVANÇOS DA REUNIÃO COM MINISTÉRIO DA SAÚDE PARA ÁEREA DE DOR OROFACIAL E DTM
1. Inclusão no caderno 17 que regula a atenção básica das diretrizes para o atendimento de pacientes portadores de DTM e Dor Orofacial;
O que é o caderno 17 ? O presente Caderno tem como foco evidenciar a reorganização das ações e serviços de saúde bucal no âmbito da Atenção Básica, como parte fundamental na construção do SUS. Esta proposta, que estamos levando aos profissionais de saúde, é da Coordenação Nacional de Saúde Bucal do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde. É o resultado do trabalho de profissionais dos Serviços e da Universidade que se lançaram a este desafio como uma referência inicial às equipes de saúde nos diversos pontos do País. Surge num momento em que os serviços de saúde bucal necessitam se reestruturar segundo os princípios do SUS e assumir uma nova postura diante da população, responsabilizando-se pelo enfrentamento dos problemas existentes. Um momento, também, em que, para operar esta transformação, é necessário romper com antigas formas de trabalhar e de lidar com o processo saúde-doença na sociedade e da necessidade de instrumentalizar equipes e profissionais para a consolidação dessas mudanças link http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_bucal.pdf
2- Inclusão da especialidade DTM e Dor Orofacial nas diretrizes do GRADUACEO -Dr. Gilberto Pucca informou também sobre o projeto denominado GRADUACEO publicado recentemente, setembro/2013.
http://www.conass.org.br/Notas%20t%C3%A9cnicas%202013/NT%2038-2013%20GraduaCEO.pdf
Este projeto tem como um de seus objetivos assistir financeiramente às Universidades Públicas na compra de materiais clínicos e de consumo. Portanto, a partir deste projeto, não será necessário o graduando arcar com estas robustas despesas para cursar Odontologia nas Universidades Públicas. Em contra partida, as Universidades serão avaliadas de tempo em tempo para continuar ou não recebendo este apoio e terão que seguir algumas diretrizes de aprendizado que atualmente estão deficientes, como noções em áreas básicas como semiologia, patologia e certamente haverá a inclusão da especialidade DTM e Dor Orofacial nestas diretrizes de aprendizado.
Os objetivos do GRADUACEO são:
1)Ampliar a oferta e o acesso às ações e serviços de saúde bucal à população no SUS;
2) Qualificar os serviços de saúde bucal através da incorporação das clínicas odontológicas das Instituições de Ensino Superior (IES) na Rede de Atenção à Saúde;
3) Ampliar os mecanismos de cooperação entre os gestores do SUS e as IES com cursos de Graduação em Odontologia;
4) Melhorar a qualidade e resolutividade da atenção a saúde bucal prestada à população.
A regulação da especialidade foi entregue juntamente com o fluxograma de atendimento que em breve, será incluído no manual das especialidades do Ministério da Saúde pela Coordenação Nacional de Saúde Bucal do Departamento de Atenção Básica. EDITORIAL
Nos últimos anos estamos cumprindo a nossa missão, quando da criação do CDATM,em 2000: atendimento à comunidade, ensino e pesquisa. Nestes 13 anos de CDATM habilitamos dezenas de profissionais, que hoje fazem parte do crescimento da especialidade no Brasil, sendo o único Centro formador que oferece aos seus alunos a Habilitação em Acupuntura.Com espírito crítico, acompanhamos sempre as evoluções da área, pautadas nas evidências científicas.
Dando continuidade a capacitação de qualidade de profissionais da área estaremos iniciando em Março de 2014 a nossa 8a Turma da Especialização em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial.
Uma das nossas maiores preocupações é a educação continuada, pois uma área como esta requer dos especialistas uma atualização constante dos meios de diagnóstico e as modalidades terapêuticas, assim como em toda a Ciência precisamos evitar a presença de “profetas”, de soluções “miraculosas” e de métodos “infalíveis” s. Precisamos sempre nos atualizar e buscar as evidências científicas disponíveis para a boa prática das Especialidades, para que estas não sejam negligenciadas e possamos fazer com que a população efetivamente ser atendida por profissionais preparados. Queremos desejar um ótimo 2014 a todos os profissionais que os acompanham há tantos anos e dizer que estas conquistas são de todos !
TRATAMENTO DA DTM NO SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE
O primeiro passo para implantar o atendimento especializado em Dor Orofacial e DTM foi dado neste ano na reunião entre a Comissão de Saúde Pública da Sociedade Brasileira de Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial ( SBDOF) e o coordenador de Saúde Pública do Ministério da Saúde do Governo Federal, Dr. Gilberto Pucca. Estiveram presente em Brasília na reunião também, Dr. João Henrique Padula (presidente comissão do SBDOF) e os coordenadores estaduais Dr. Roberto Brígido de N. Pedras (MG) apoiado pelo CRO MG, e do Dr. José Stechman (PR)(foto abaixo). Confira abaixo as conquistas conseguidas nesta reunião para a área.
DTM É DISCUTIDA TAMBÉM EM CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE CURITIBA
Além da reunião em Brasília o tema foi discutido na 21ª Conferência Municipal de Saúde de 2013 de Curitiba. O tema DOR OROFACIAL E DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR este presente na conferência com a participação efetiva dos membros da Comissão de Saúde Bucal do Conselho Regional de Odontologia do Paraná (CRO/PR), que reinvindou a implantação do atendimento desta especialidade nas Unidades de Saúde da Prefeitura de Curitiba. Em 2014 as dicusssões continuam em âmbito nacional e regional.
Para saber mais acesse. http://sbdof.com/
PESQUISA CIENTÍFICA -O ANO DE 2014 MOSTRA-SE PROMISSOR PARA A PRODUÇÃO CIENTÍFICA DO CDATM, POIS O MESTRADO EM DISTÚRBIOS DA COMUNICAÇÃO DA UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA, NA LINHA DE PESQUISA EM SAÚDE COLETIVA ESTARÁ OFERTANDO VAGAS PARA O ESTUDO DA DOR OROFACIAL E DISFUNÇAO TEMPOROMANDIBULAR.
CONFIRA OS AVANÇOS DA REUNIÃO COM MINISTÉRIO DA SAÚDE PARA ÁEREA DE DOR OROFACIAL E DTM
1. Inclusão no caderno 17 que regula a atenção básica das diretrizes para o atendimento de pacientes portadores de DTM e Dor Orofacial;
O que é o caderno 17 ? O presente Caderno tem como foco evidenciar a reorganização das ações e serviços de saúde bucal no âmbito da Atenção Básica, como parte fundamental na construção do SUS. Esta proposta, que estamos levando aos profissionais de saúde, é da Coordenação Nacional de Saúde Bucal do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde. É o resultado do trabalho de profissionais dos Serviços e da Universidade que se lançaram a este desafio como uma referência inicial às equipes de saúde nos diversos pontos do País. Surge num momento em que os serviços de saúde bucal necessitam se reestruturar segundo os princípios do SUS e assumir uma nova postura diante da população, responsabilizando-se pelo enfrentamento dos problemas existentes. Um momento, também, em que, para operar esta transformação, é necessário romper com antigas formas de trabalhar e de lidar com o processo saúde-doença na sociedade e da necessidade de instrumentalizar equipes e profissionais para a consolidação dessas mudanças link http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_bucal.pdf
2- Inclusão da especialidade DTM e Dor Orofacial nas diretrizes do GRADUACEO -Dr. Gilberto Pucca informou também sobre o projeto denominado GRADUACEO publicado recentemente, setembro/2013.
http://www.conass.org.br/Notas%20t%C3%A9cnicas%202013/NT%2038-2013%20GraduaCEO.pdf
Este projeto tem como um de seus objetivos assistir financeiramente às Universidades Públicas na compra de materiais clínicos e de consumo. Portanto, a partir deste projeto, não será necessário o graduando arcar com estas robustas despesas para cursar Odontologia nas Universidades Públicas. Em contra partida, as Universidades serão avaliadas de tempo em tempo para continuar ou não recebendo este apoio e terão que seguir algumas diretrizes de aprendizado que atualmente estão deficientes, como noções em áreas básicas como semiologia, patologia e certamente haverá a inclusão da especialidade DTM e Dor Orofacial nestas diretrizes de aprendizado.
Os objetivos do GRADUACEO são:
1)Ampliar a oferta e o acesso às ações e serviços de saúde bucal à população no SUS;
2) Qualificar os serviços de saúde bucal através da incorporação das clínicas odontológicas das Instituições de Ensino Superior (IES) na Rede de Atenção à Saúde;
3) Ampliar os mecanismos de cooperação entre os gestores do SUS e as IES com cursos de Graduação em Odontologia;
4) Melhorar a qualidade e resolutividade da atenção a saúde bucal prestada à população.
A regulação da especialidade foi entregue juntamente com o fluxograma de atendimento que em breve, será incluído no manual das especialidades do Ministério da Saúde pela Coordenação Nacional de Saúde Bucal do Departamento de Atenção Básica.