Boletim 01 a 05
ANO I -NÚMERO 01 - AGOSTO DE 2005
EDITORIAL O Centro de Diagnóstico e Tratamento da Articulação Temporomandibular da Universidade Tuiuti desde 1999 atende mais de 600 pacientes anualmente e é referência neste tipo de tratamento no Paraná. Nele uma equipe multidisciplinar atende os pacientes carentes e é parte de um grande laboratório de pesquisa para os alunos de especialização em ATM. Para divulgarmos os trabalhos do centro estamos lançando o BOLETIM DO CDATM, uma ferramenta de comunicação para orientarmos a comunidade e interagir com os profissionais da área. Segundo dados recentes, 75% da população mundial sofre com dores crônicas,40% deste total tem dores de cabeça e que 5% sofrem de DTM,isto significa que em torno de 120 mil pessoas em Curitiba podem estar sofrendo com dores provenientes da região orofacial e muitas vezes não são diagnosticados corretamente, dai a necessidade do CDATM ampliar a comunicação com a sociedade. O boletim trará informações científicas , acadêmicas e também terá um espaço reservado para que o paciente dê seu depoimento. O CDATM também iniciou uma parceria com aAssociação Paranaense de ATM e Dores Orofaciais (APRAD), para em conjunto promoverem atividades de capacitação e divulgação de assuntos ligados a ATM .Nosso boletim terá espaço para que aAPRAD divulgue suas atividades. Para que possamos democratizar e ampliar os conhecimentos sobre DTM , sua participação é importante, sugira assuntos e opine sobre os temas debatidos.
ASSOCIAÇÃO DE ATM TERÁ NOVA DIRETORIA
Segundo o atual presidente da APRAD. Miguel Francisco Ferreira, a associação será aberta agora também a outros profissionais que trabalham com a ATM,como fisioterapeutas e fonaudiólogos. "Queremos reunir na associação todos os profissionais que estudam ou trabalham com a ATM, para que os conhecimentos científicos sejam compartilhados e possam existir ações conjuntas em prol da pesquisa e divulgação do problema para a comunidade", fala o presidente. A chapa única da próxima eleição tem como presidente: Dr. José Stechman Neto, secretária geral Dra. Daniela Cristina Gaio,tesoureiro geral Dra. Camila de Loyola e Silva e Avellar Fonseca,diretor científico Dra. Mariana Perotta, conselho fiscal Dr.André Gustavo de Lima e Silva, Dr. Miguel Francisco Ferreira e Dr.Carlos Alberto de Carvalho. |
CDATM INICIA A SEGUNDA TURMA DE ESPECIALIZAÇÃO
Em setembro inicia a segunda turma da Especialização em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial da Universidade Tuiuti do Paraná, no CDATM.
O curso tem duração de 18 meses e objetiva preparar os profissionais para o diagnóstico e tratamento das dores orofaciais, disfunções do aparelho estomatognático e estrutura crânio-cervicais.
Paciente é atendida no CDATM
por professores da especialização.
Segundo o vice-coordenador da especialização, José Stechman Neto, este curso é uma continuação do trabalho já desenvolvido no CDATM."Nosso objetivo é aumentar cada vez mais o número de especialistas no mercado de trabalho, muito carente deste tipo de profissional", fala.
Alunos da especialização durante aula prática no CDATM
Para Stechman muitas dores crônicas poderiam ser evitadas se houvessem mais especialistas , já que muitas pessoas sofrem durante muitos anos com dores de cabeça, ouvido,zumbidos e são medicadas "de maneira equivocada. A situação se agrava para quem não tem como pagar plano de saúde,porque no Sistema Único de Saúde(SUS) não tem especialista nesta área, reclamou.
"No centro pacientes carentes são atendidos e muitos deles tem dores de cabeça, diagnosticadas antes como enxaqueca e qe,na verdade eram problemas realizados a DTM .A equipe do CDATM é multidisciplinar ( psicologia, fonaudiologia, fisioterapia, além da odontológica) o que possibilita fazer um diagnóstico completo do paciente" relata Stechman.
Aluno formando da primeira turma de especialização, cirurgião dentista João Luís Pereira Pinto é professor da Universidade da Região de Joniville (UNIVILLE) falou da importância desta especialização devido ao grande mercado de trabalho que estes profissionais podem atuar. Especializar-se em DTM abre caminho para um mercado novo com poucos profissionais capacitados em atender a um grande núemro de pessoas que precisam deste tipo de tratamento, concluiu.
NOVA DIRETORIA DA APRAD | |||
ANO I -NÚMERO 02 -OUTUBRO DE 2005 Os primeiros dados coletados demonstram que 75% do pacientes procuram os centros regionais de especialidades por causa de dores , sendo que mais de 50% sentem dores que podem estar relacionadas com temporomandibulares e estas dores geralmente são crônicas. Dores crônicas causam prejuízos familiares, sociais e econômicos. Há necessidade das autoridades terem a consciência que DOR É SIM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA, porque (3/4) da população procura os serviços de saúde por causa dela. Também na iniciativa privada precisa estar consciente que 10% das pessoas que sentem dores crônicas faltam ao trabalho e que mais da metade deste número tem dores orofaciais, que poderiam ser tratadas facilmente. Como universidade estamos realizando o trabalho de extensão com o atendimento de uma parcela da população carente que procura o CDATM e também formando especialistas em DTM. A primeira turma de especialistas demonstrou entusiasmo e capacidade de contribuir para que a população posso ter tratamentos cada vez melhores. Nossa mete é possibilitar a cada ano mais acesso às informações produzidas por nossa equipe e assim abrir oportunidades para que os profissionais se aprimorem e se especializem em nossa intituição.
NOVA DIRETORIA APRAD
Desativada durante dois anos, aAssociação Paranaense de ATM e Dores Faciais (APRAD) elegeu sua nova diretoria no dia 26 de setembro em assembléia realizada na Universidade Tuiuti do Paraná.
INTEGRANTES DA NOVA DIRETORIA DA APRAD Com a missão de promover cursos, palestras e integrar os profissionais que trabalham com Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial, a nova diretoria é composta por: presidente Dr. José Stechman Neto, secretário geral Dra. Daniella Cristina Gaio, tesoureiro geral Dra. Camila de Loyola e Silva e Avellar Fonseca, diretor científico Dra. Mariana Perotta, conselho fiscal Dr. André Gustavo de Lima e Silva, Dr. Miguel Francisco Ferreira e Dr. Carlos Alberto de Carvalho. Segundo o novo presidente, o estatuto da APRAD será reformulado para que outros profissionais que trabalham com a área, como fisioterapeutas e fonaudiólogos, possam participar da Associação. Entre as primeiras ações que serão promovidas pela nova diretoria estão reformulação do estatuto, promoção de cursos e palestras, criação do departamento acadêmico,resgate da participação dos antigos filiados colaboradores e a promoção do ingresso de novos associados. NOVOS ESPECIALISTAS | FORMADA PRIMEIRA TURMA DE ESPECIALIZAÇÃO
Primeira turma do curso de Especialização em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial da Universidade Tuiuti do Paraná, autorizada pelo Conselho Federal de Odontologia, foi graduada no final do mês de setembro.
O curso formatado em dezoito meses em módulos mensais teve como base de estudo o diagnóstico e tratamento das dores orofaciais, disfunções do aparelho estomatognático e estruturas crânio –cervicais. “ Estes especialistas terão muito trabalho pela frente, já que o mercado nesta área possui poucos profissionais e está em expansão “, fala o vice-coordenador da especialização, José Stechman Neto. ALUNOS DEFENDEM MONOGRAFIAS EM BANCA
As onze monografias produzidas pela turma foram recomendadas para publicações pelos avaliadores externos em revista especializada como artigo científico. “ Os alunos puderam, através do grande laboratório que é o CDATM e que atende centenas de pacientes carentes, adquirir conhecimento numa área muito importante da odontologia, desenvolver pesquisas e contribuir com a comunidade científica brasileira ”, falou Stechman.
DR. EDUARDO FALA
AOS ALUNOS FORMANDOS
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ANO I -NÚMERO 03- NOVEMBRO
2005 EDITORIAL A prevenção das doenças através da educação da população deveria ser prioridade para todos os governos, porque além de evitar gastos gigantescos com a saúde pública, reduziria o sofrimento da população mais carente. Neste boletim estaremos abordando o problema da cefaléia (dor de cabeça) que atinge um grande número de pessoa e é um dos maiores problemas que os pacientes do CDATM reclamam ao chegar ao atendimento. São pessoas que sofrem há anos com cefaléias, e que felizmente na sua grande maioria conseguem serem tratadas no nosso centro. Grande parte delas passou por vários médicos, dentistas e quando chegou as mãos de nossos profissionais pode ser diagnosticada corretamente. Infelizmente o mercado de trabalho possui profissionais com pouco qualificação para detectar de maneira eficiente uma dos principais causas da dor de cabeça, a Disfunção Temporomandibular (DTM). Durante este ano passaram pelo centro cerca de 1000 pessoas com dores de cabeça, 70 % em conseqüência da DTM, este número de portadores de STM se justifica, por ser o CDATM, um centro de referência na área. A cefaléia é sem dúvida um problema de saúde pública e deveria ser levada a sério pelos governantes. Enquanto isso não acontece o CDATM tem procurado atender aos pacientes de maneira eficaz e fazer que a dor de cabeça seja coisa do passado na vida destas pessoas.
ENTREVISTA PROF.
LUIS FERNANDO LOBO As dores de cabeça - ou cefaléias - podem ser causadas pelos mais diversos fatores, que podem estar isolados ou combinados. Estudos sobre as causas da dor de cabeça têm apontado origens diversas como lesões vasculares ou neurológicas, estresse emocional, reações alérgicas, má alimentação, problemas de coluna e muitos outros. Mas segundo a revista TIMES, somente nos EUA cerca de 3 milhões de pessoas sofrem de dores de cabeça devido a Disfunção da Articulação Temporomandibular (DTM). O cirurgião-dentista Luís Fernando Lobo Leandro, chefe do setor de Cirurgia Bucomaxilofacial do Hospital Santa Paula, em São Paulo, e professor do curso de especialização do CDATM, disse que estes dados são significativos. “Nos EUA as pesquisas sobre DTM estão adiantadas e há campanhas de prevenção, os números são preocupantes e acredito que no nosso país estes números sejam ainda maiores, tornando-se um problema sério “, fala. Ele acrescenta ainda que a cefaléia é responsável por 17% das faltas em empregos, por causa de dor e que falta uma consciência das autoridades da seriedade do problema. “ Há necessidade de que o governo faça uma campanha com a população, porque muitas vezes mudanças de hábitos simples podem ajudar na cura e prevenção da DTM “, reclama. Para o professor o país tem que mudar a maneira de ver a saúde pública e deve saber prevenir e educar a população. “ O custo que o país tem com o problema da DTM é alto, são diagnósticos errados para a dor de cabeça de muitos pacientes, onde se gasta muito com medicação e tratamentos equivocados, há muitas faltas no trabalho e principalmente muito sofrimento da população com dores de cabeça, concluiu. Prof. Dr. Luiz Fernando Lobo é Cirurgião Buco Maxilo Facial,Chefe do Serviço CBMF do Hospital Santa Paula e Paulistano,Diretor da Sociedade Brasileira de CBMF,Diretor da Associação Latino Americana de CBMF,Fellow da IAOMS, Diretor Científico da RBC – Editora Maio,Membro do Conselho Federal de Odontologia,Membro Comissionado do Ministério da SaúdE e Consultor científico da Revista Espanhola – SECOM.
NOTA - Entre as atividades que serão desenvolvidas ano que vem pela Associação Paranaense de ATM e Dores Faciais -APRAD estão palestras com grandes especialistas brasileiros. O objetivo da Aprad também será reformulado para que outros profissionais que trabalham com ATM possam fazer parte como fonaudiólogos e fisioterapeutas.
EPIDEMIOLOGIA DA DOR EM PACIENTES DE CURITIBA E REGIÃO METROPOLITANA
A partir desta edição de nosso boletim estaremos divulgando o resumo das monografias da primeira turma de especialização do CDATM. Esta é uma forma de divulgar a pesquisa científica produzida no centro e contribuir para que mais profissionais tenham acesso a estas informações. Nesta edição resumo da aluna Vanessa Vicentini Holtz: Dor é muito mais do que uma simples sensação, é uma experiência subjetiva, desagradável,complexa e extremamente importante para a humanidade. Ela é essencial para a sobrevida, nos permitindo perceber quando algo não está funcionado corretamente em nosso organismo e nos servindo de sinal de alerta para os perigos iminentes a que estamos sujeitos no decorrer de nossa vida . Em muitas circunstancias,a dor acaba ultrapassando esse valor de sinalizar anormalidades e torna-se, ela própria, uma anormalidade A dor tem se tornado um grave problema da sociedade moderna e sua ocorrência tem sido crescente. Sabe-se que a dor,seja qual a sua forma é parte inseparável da vida cotidiana e é um dos maiores motivos pelos quais os pacientes procuram os serviços de saúde. |
Com o objetivo de avaliar a epidemiologia da dor nas cidades de Curitiba e Araucária realizou-se um levantamento com 150 pacientes que procuraram serviços de saúde em 3 estabelecimentos.
1- CENTRO DE SAÚDE SANTA MÔNICA EM ARAUCÁRIA-O referido centro é uma Unidade Básica de Saúde, que não oferece serviços médicos e odontológicos especializados ( 50 pacientes); 2- CENTRO DE ESPECIALIDADE MÉDICO-ODONTOLÓGICAS (CEMO)em Araucária. Neste centro atuam profissionais de várias especialidades médicas( acupuntura, neurologia,ortopedia,otorrinolaringologia, urologia,dermatologia entre outras) e odontológicas (endodontia,periodontia e cirurgia (50 pacientes): 3- CENTRO DE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR (CDATM), em Curitiba. Este centro trata das disfunções temporomandibulares e dores orofaciais e é referência em Curitiba ( 50 pacientes) : Para esta pesquisa utilizou-se a Versão brasileira do Questionário Mc Gill de Dor (BR-MPQ),proposta por Castro em 1999.
RESULTADOS
Os resultados obtido indicam uma alta prevalência de dor. Dos 150 pacientes entrevistados, 74,67 procuraram os centros por estarem sofrendo com algum tipo de dor; deste total, 83,04% eram mulheres e 16,96 eram homens. A dor é um sintoma subjetivo de grande importância clínica , uma vez que "cria um caráter de emergência para o paciente, e por isso se torna a principal cauda de motivação para procurar ajuda"( BELL,1990).
Analisando os três centros de saúde separadamente pode-se encontrar a maior porcentagem de dor no CDATM: 84% contra 70% do Santa Mônica e do CEMO. Isto pode ser facilmente entendido,uma vez que este é um centro de referência para o tratamento de dores relacionadas à Disfunção Temporomandibular na cidade de Curitiba. Encontrou-se também uma alta prevalência de dor crônica entre os pacientes entrevistados. Um total de 75% da amostra total afirmou sentir dor há mais de seis meses ( incluindo algumas queixas de dor há muitos anos). Quanto a localização das dores a mais prevalente foi a dor de cabeça, atingindo 41,07% da amostra. Segundo Benseñor etal(2003) a dor de cabeça é um sintoma prevalente na população em geral, e pelo menos uma em cada 3 pessoas já sofreu com dor de cabeça em alguma época da sua vida. O comportamento da dor mostrou ser diferente em homens e mulheres com relação à idade. Pode-se observar que para os homens , a prevalência de dor tende a diminuir com a idade; já para as mulheres, a prevalência da dor aumenta entre as idades de 41 a 60 anos, declinando em seguida, a partir de 61 anos. A dor também exerce grande impacto no dia-a -dia da população, interferindo na capacidade laborativa dos indivíduos, nas atividades escolares, no lazer, na alimentação e até no sono. Apenas 16,96% dos paciente afirmaram que suas dores não interferem no seu dia-a-dia , mas 72,32% afirmaram que as dores dificultam ou ainda impedem a realização de atividades diárias ( o que se traduz na queda de produtividade dos trabalhadores ou elevação no nível de absenteísmo ao trabalho) e 10,71% tiveram inclusive que ser afastados de seu trabalho devido às dores. CONCLUSÕES 1- Encontrou-se uma alta prevalência de dor especialmente de dor crônica, entre os pacientes entrevistados; 2- A prevalência de dor crônica foi mais alta no gênero feminino do que no gênero masculino; 3- A cabeça é o local onde se sente mais dor; 4- Quanto à idade e ao gênero , nas mulheres a dor é mais prevalente entre os 41 e 60 anos de idade,decrescendo logo após aos 61 ano. Nos homens a prevalência de dor tende a diminuir com a idade; 5- Há uma grande parcela da população correndo o risco de desenvolver comportamentos de dor crônica , ou seja, diminuição da capacidade laborativa dos trabalhadores, uso excessivo de serviços de saúde e ainda uso abusivo de medicamentos. Percebe-se que tanto o setor privado quanto o sistema público de saúde"sofrem"com a dor ; 6- A alta prevalência de dor,especialmente de dor crônica, encontrada neste estudo sugere que a pode ser considerada um problema de saúde pública para esta população, que causa impacto não somente para os doentes,mas tambem, para toda a sociedade, acarretando prejuízos econômicos consideráveis; 7-Há uma necessidade urgente de conscientização por parte dos profissionais de saúde e dos governantes no que tange à prevenção da dor crônica na população; 8- Estudos sobre o assunto são mais do que necessários para que se possa conhecer melhor os mecanismo da dor crônica, como também,investigar quais medidas podem ser tomadas para que se posso haver um maior controle.
REFERÊNCIAS BELL, W. E. Dor como um sintoma clínico. In_ . Dores Orofaciais- Classificação, Diagnóstico e Tratamento.3.ed.Rio de Janeiro: Quintessence Books,L.F.;ANDRADE, l. Headache complaints associated with psychiatric comorbidity un a population-based sample.Brazilian Journal of Medical and Biological Research, v.36,p.1425-1432,2003.CASTRO,C.E.S.A Formulação Linguistica da Dor: Versão Brasileira do Questionário Mc Gill de Dor. São Carlos ,1999.234 f. Dissertação ( mestado em Fisioterapia)-
Centro
de Ciências Biológicas e da Saúde , Universidade Federal de São Carlos,São Carlos.
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ANO I - NÚMERO 04 -DEZEMBRO DE 2005
FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO
Boas festas e um Ano Novo cheio de paz ,saúde e prosperidade. Fé e esperança são as luzes que deve, nos iluminar nesta época de reflexão .Que a magia da noite de Natal transforme seus sonhos realidade. Que este a Natal seja um anúncio de paz entre os homens.SÃO OS VOTOS DA EQUIPE CDATM.
EDITORIAL O ano de 2005 foi muito importante para o CDATM,no que se refere ao atendimento à comunidade. Foram centenas de pessoas que passaram pelo centro em busca de ajuda e puderam receber o nosso atendimento.
Todo este trabalho somente foi possível somente com a colaboração de nossa equipe. Queremos agradecer a todos da equipe através da Dra. Eliete Bradasch, Dra. Daniella Cristina Gaio e Dr. André Gustavo de Lima e Silva. Obrigado por mais um ano de trabalho e dedicação ao CDATM.
Terminamos o ano também com satisfação de ter colocado no mercado de trabalho a primeira turma de especialização em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial.Os novos especialistas apresentaram monografias com temas que contribuiram muito para os estudos científicos na área de ATM, demonstrando que o centro vêem realizando seu papel tanto no que se refere a extensão da universidade como a comunidade, quanto a pesquisa científica. Os números são importantes no fechamento de um ano, mas por trás de cada estatística existem seres humanos que foram atendidos. Por isso queremos que o último número do boletim neste ano dê voz aos nossos pacientes, para que relatem como foi a experiência de serem curados da dor que os atormentava durante tantos anos | Que possamos entrar neste novo ano com o entusiasmo necessário para continuarmos nosso atendimento com qualidade , mas também com humanismo. Estes são os primeiros de muitos relatos de pacientes que serão estarão em nossos boletins ,com o objetivo de sensibilizar a todos sobre o problema da DTM em nosso pais. NOSSOS PACIENTES E SUAS HISTÓRIAS IRACEMA MENDES 61 ANOS - aposentada á mais de 10 anos com queixa de "dores crônicas de cabeça", durante a sua peregrinação em busca de solução para as suas dores, extraiu os dentes de toda a mandíbula, penando que eram eles que causavam a dor. Tinha muita dificuldade em mastiga e muitas dores ao deglutir."Sofri durante muitos anos com estes dores. Não podia sair de casa, ter uma boa qualidade de vida no CDATM rapidamente tive o diagnóstico correto e com o tratamento efetuado , acabaram as minhas dores", fala Iracema .
MICHELE SCLESSIATO- 28 ANOS -farmacêutica. Começou sentir dores de coluna com 18 anos,passou por vários médicos e finalmente no ano passado foi encaminhada ao CDATM para tratamento de DTM por um ortopedista." Tive sorte de encontrar um ortopedista que conhecia sobre a disfunção e tive o encaminhamento correto pois todos estes anos as dores que eu sentia prejudicaram muito minhas atividades", relata.
NO CDATM OS PACIENTES SÃO ATENDIDOS SEMPRE POR UMA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
ANA MARIA SILVA - 44 ANOS -costureira - há 12 nos com "dores de cabeça e ouvido", dor nas costas". usou aparelho ortodôntico durante 8 anos até descobrir que tinha "DTM". "Minha qualidade de vida foi prejudicada porque tive que tomar muitos medicamentos. Caso meu problema tivesse sido diagnosticado antes,como foi agora pela equipe do CDTM , teria evitado as dores nas costas e no braço direito, que prejudicaram a minha profissão de costureira".concluiu. | |||
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