Boletim 11 a 20

ISSN 19836732
ANO III NÚMERO 11 - ABRIL 2007

EDITORIAL
       Temos recebido muitos e-mails de pessoas que recebem nosso boletim no Brasil e no exterior,parabenizando pelo mesmo.Queremos agradecer estas pessoas, pois temos a certeza que ele tem sido um instrumento de democratização da informação sobre DTM e Dor Orofacial.
          A equipe multidisciplinar do CDATM é formada por profissionais especializados nas mais diversas áreas da saúde como Fisioterapia, Psicologia, Fonoaudiologia e cirurgiões dentistas especialistas em DTM e Dor Orofacial, Ortodontia, Ortopedia Funcional, Prótese Dentária, Odontogeriatria, Acupuntura e Cirurgia Buco Maxilo Facial. Esta última especialidade vem suprir uma lacuna nos centros especializados no tratamento das DTMs e Dores Orofaciais, pois possibilita aos pacientes do CDATM, não somente o atendimento clínico ambulatorial mas também acesso a cirurgias especializadas na região orofacial.
         Neste boletim começamos a divulgar os tipos de cirurgias usadas no centro e os resultados positivos que temos obtido.
       Apesar das cirurgias serem eficientes, o tratamento clínico é sempre recomendando antes de qualquer procedimento cirúrgico, por isso cada vez mais temos aprimorado o atendimento aos pacientes e estimulando também o trabalho cientifico dos alunos da pós-graduação em nível de especialização, reconhecida peloConselho Federal de Odontologia, para que através do tratamento no CDATM os pacientes tenham seus problemas solucionados.
         Certamente o assunto cirurgia de ATM é de grande relevância, já que esta área ainda é recente no país e temos muito o que pesquisar e divulgar sobre o assunto.
      Boa leitura e esperamos suas sugestões sobre os assuntos que gostariam que fossem publicados em nosso boletim eletrônico.   

  

        CIRURGIAS PARA 

   TRATAMENTO DA DTM 
    As cirurgias para o tratamento da DTM somente são indicadas depois que todas as terapias conservadoras foram realizadas sem resultado satisfatório. Segundo a cirurgiã dentista especializada em Cirurgia Buco Maxilo Facial do CDATM, Dra. Cybelle Enta do Prado, elas são divididas basicamente em 3 tipos: as minimamente invasivas (Artrocenteses e Artroscopias), cirurgias abertas (Artrotomias, Artroplastias, Discopexias, Meniscectomias) e cirurgias reconstrutivas (Enxertias ou Próteses).
              A especialista fala que os tratamentos clínicos devem sempre prevalecer antes das cirurgias, exceto em casos de traumas, lesões congênitas, alterações de desenvolvimento, e os resultados vão depender da evolução e conduta de cada caso, e o CDATM tem tido altos índices positivos das cirurgias realizadas nos pacientes.



     

Doutora Cybelle em atendimento no CDATM
           Tipos de cirurgias 

ARTROCENTESE


    Entre os tipos de cirurgia a Artrocentese é uma das mais simples, porque consiste basicamente na inserção de agulhas de maior calibre dentro da cavidade articular, para irrigar e sugar os resíduos inflamatórios e favorecer a produção de líquido sinovial.
       Este tipo de cirurgia é indicada em caso de deslocamento de disco articular recente (casos tardios têm baixo índice de sucesso porque já há formação de fibrose) e em caso de inflamações agudas, que não revertem com medicamentos.
    Ela pode ser realizada em ambulatórios com anestesia local e sedação oral ou endovenosa(supervisionada pelo anestesista ) e tem duração em média de quinze minutos.
       A recuperação do paciente é rápida, o mesmo vai para casa logo após o procedimento e recupera-se bem com fisioterapia, analgésicos e antiinflamatórios e a volta ao trabalho acontece no dia seguinte. 


     


Cirurgia Artrocentece - uma das mais simples no tratamento da DTM.
 
A PREVENÇÃO    A melhor maneira de evitar os procedimentos cirúrgicos é a prevenção que deve acontecer aos primeiros sinais de dor próximo ao ouvido, de cabeça e na nuca, zumbidos e ruídos articuladres ao se alimentar, abrir ou fechar a boca.
Segundo Cybelle é importante procurar umespecialista em DTM e Dor Orofacial que é capaz de diagnosticar rapidamente, porque a cronicidade do problema pode levar a lesões degenerativas graves e quando diagnosticado inicialmente o tratamento clinico pode ter sucesso em até 90% dos casos.


ANO III NÚMERO 12 - JULHO 2007


EDITORIAL
 DOR CRÔNICA UM CASO DE SAÚDE PÚBLICA  
     Há dois anos temos editado este boletim objetivando que seja um canal de divulgação dos serviços prestados pelo CDATM para a comunidade, mas também um espaço de discussão sobre temas ligados àDisfunção Temporomandibular (DTM).
      Entre os assuntos que começaremos a debater nos próximos boletins está a dor crônica, que entendemos ser um caso de saúde pública.
       No Brasil não temos levantamentos, muito preciso, de quanto se gasta com medicamentos, afastamentos do trabalho, principalmente sobre o sofrimento das pessoas que têm dores crônicas e não conseguem a cura, levam anos em buscade de médicos e não conseguem solucionar o problema.
    Sabemos, pela literatura, que um dos índices mais relevantes quanto ao absenteísmo no trabalho, é exatamente a dor crônica, principalmente a cefaléia.  Podemos ainda considerar como um dado de grande relevância, a área datelemarketing como uma das principais áreas consideradas quanto a LER ou DORT.
          Muitas delas podem estar sofrendo de Disfunção Temporomandibular (DTM), por isso achamos necessário buscar a opinião de especialistas sobre o assunto, para esclarecer a população sobre este tema, seja para prevenir como para ajudar na solução do problema.
        Segundo a Organização Mundial da Saúde 30% da população mundial sofre algum tipo de dor crônica e os problemas com a DTM atingi uma parcela significativa da população, por isso há necessidade de campanhas e educativas sobre o assunto.
        Então não perca nossos próximos boletins sobre dor crônica e DTM.                    CDATM LANÇA BLOG
         NA INTERNET
       Além de nosso boletim agora estamos disponibilizando uma moderna ferramenta interativa da internet o BLOG.
       Com ele você poderá dar sua opinião publicar seus trabalhos científicos ou solicitar informações sobre temas ligados a ATM ,assim como conferir nossos boletins.
O blog está hospedado no segundo maior portal de internet brasileiro o IG. 

 
TRATAMENTO DA DTM
  PARTE II -
CIRURGIAS ABERTAS      
         Neste boletim daremos seqüência ao assunto sobre Tipos de Cirurgias para o tratamento da DTM, com uma entrevista com o cirurgião-dentista Luis Fernando Lobo Leandro, chefe do setor de Cirurgia Bucomaxilofacial do Hospital Santa Paula , em São Paulo e professor do curso de especialização do CDATM.  
Quais são os tipos de cirurgias abertas para o tratamento da DTM?

Professor Lobo – Em primeiro lugar, há que se ressaltar que de um anos a esta parte, o aumento das possibilidades propedêuticas e semiológicas nos levam a conhecer melhor uma articulação, não somente da ATM, mas o joelho ou de qualquer parte do corpo. As  ressonâncias magnéticas,tomográficas, ampliaram nossa  visão intraarticular, o que está possibilitando melhores diagnósticos e conseqüentemente procedimentos cirúrgico.



 DR LOBO 

Professor Lobo- Quando se tem lesões discais como instabilidade por uma alteração do ligamento reto discal a discopexia, reposição do disco por ancoragem, estará indicada. Quando há um hipermobilidade do côndilo mandibular por lesão do ligamento têmporomandibular, a artroplastia com dupla ancoragem ou quando se tem uma artrose severa (destruição total) da cabeça do côndilo a prótese total articular podem ser a solução. Buscamos através destas técnica devolver a funcionabilidade da articulação alterada.
Quando a cirurgia deve ser realizada? 


Professor Lobo - Importante ter conceito claros do que se vai fazer. Há um erro conceitual importante, na literatura, quando se diz: “já tentei de tudo, nada deu certo, vou fazer a cirurgia”. Está errado, a cirurgia tem sua indicação correta, seu momento correto,oportunidade correta. Porem eu costumo dizer de que não existe verdade absoluta em saúde, existem as estatísticas que nos dará os índices para o tratamento.
O Brasil tem uma riqueza de profissionais qualificados na área e a mais comum é a cirurgia funcional- discopexias, depois a colocação de próteses,temos índices parecido com os mundiais- 12 a 17 % de cirurgias funcionais 2 a 3 % de próteses.




Quais os tipos de prevenções ?
Professor Lobo -
Neste aspecto devemos dividir as lesões da ATM em duas possibilidades:
Uma a patológica, onde você pode preveni-la e a funcional onde não se pode. De uma maneira simples de explicar: se você está andando e escorrega poderá haver uma movimento muito amplo o que fará uma lesão ligamentar funcional,não patologia.
Se a operamos e ficar bom,daqui há um ano se cair novamente teremos que reoperar porque a lesão é pelo uso excessivo da articulação. No caso da ATM, para prevenir a lesão funioncal temos que ter uma face equilibrada, procurar regularmente seu dentista, para manter os dentes e os movimentos mandibulares equilibrados, usar de forma correta a articulação para falar, respirar deglutir ou mastigar .
Suas considerações finais.
      A cirurgia de ATM é perigosa, não,quem é perigoso é o cirurgião. Porque se você estuda,domina esta técnica, o mundo todo faz isso, alegar ignorância ou dificuldade não é desculpa para não fazer um procedimento de qualidade.


         ANO III NÚMERO 13 - OUTUBRO 2007

                                      EDITORIAL  -      DOR CRÔNICA
    Como já anunciado no nosso boletim anterior estamos trazendo para seu conhecimento uma série de matérias sobre dor crônica.
    Nosso objetivo é levar ao conhecimento das pessoas este grave problema , considerado por nós caso de saúde pública.
       A dor é definida pela Sociedade Internacional para o Estudo da Dor(IASP) como " experiência sensorial e emocional desagradável associado a um dano tecidual real ou potencial ou descrita tal como se o dano estivesse presente”.
       Segundo Bell , a dor é mais que uma sensação é uma experiência”, já que fatores como estado emocional, características comportamentais, experiências anteriores, entre outros fatores, influenciam a percepção da dor. 
         Em razão destas variáveis, a dor é uma sensação pessoal, ou seja, cada indivíduo sente e reage de maneira diferente aos estímulos nocivos, tornando o diagnóstico clínico complexo para os profissionais envolvidos com o tema, mesmo com a existência de vários métodos de diagnóstico.
       O profissional deve entender que nem todas as dores são somáticas, visto que os fatores psicológicos e as características das dores neuropáticas podem não ser óbvios ao examinarmos o paciente.



DOR CRÔNICA É CASO DE SAÚDE PÚBLICA
    A dor é imprescindível para a     sobrevivência humana, pois exerce a função de um mecanismo protetor ao organismo. Ao alertar para um perigo de dano real ou eminente aos tecidos, desencadeia eventos para a defesa da vida, tais como ação evasiva ou imobilizadora, a fim de prevenir ou minimizar possíveis injúrias.
      Ultrapassando os limites meramente sensoriais – onde é registrada a natureza do estímulo – a dor integra também fatores emocionais, que interrompem o comportamento e conduzem a pessoa a atividades para aliviá-la. No entanto, uma dor de longa duração que quebra o vínculo causal, perde a finalidade biológica de alarme e passa a ser considerada doença.
         A experiência de dor causa, com freqüência considerável, alterações psicosociais que conduzem ao isolamento, pouca sociabilidade e, muitas vezes, a reações violentas e/ou inadequadas.
        Essa alteração do estado normal pode impedir a realização de atividades cotidianas,comprometendo a qualidade de vida e causando prejuízos emocionais e sociais.
        Há urgência em se obter melhora no tratamento da dor por razões humanitárias e éticas,bem como para se obter a reintegração social produtiva do indivíduo.

COMO É TRATADA A DOR OROFACIAL   NO CDATM

       O CDATM conta com uma equipe multidisciplinar formada por profissionais (fora da odontologia) que juntamente com os especialistas em Disfunção Temporomandibulartratam os pacientes.  
     Esta equipe é formada por fonaudiólogos, fisioterapeutas e psicólogos,o que facilita no diagnóstico rápido do paciente e alívio das dores crônicas causadas pela DTM.
       A equipe também é formada por profissionais especializados emortodontia, cirurgia bucomaxilofacial e ainda uma cirurgiã dentista especializada em acupuntura, que trata as dores orofaciais. 
         
 

Equipe multidisciplinar
      Os pacientes chegam ao centro quando a dor que sentem já interfere na sua vida. Vindo de postos de saúde, muito deles estão em estados avançados da DTM.
   A equipe multidisciplinar tem papel importante na recuperação, porque os pacientes tem à sua disposição profissionaiscapacitados em tratar a sua dor e realizar um diagnóstico rápido e correto do problema.

      A  área psicológica  é uma das grandes aliadas no tratamento da DTM.Muitos pacientes chegam deprimidos por sofrerem tantos anos com dores e não terem sido diagnosticados corretamente e precisam de terapia para ajudar na sua recuperação. CDATM faz cerca de 300 atendimentos mensais.  
ANO III NÚMERO 14 - DEZEMBRO DE  2007


            
FELIZ NATAL E 2008 DE MUITAS REALIZAÇÕES Que neste Natal,
aquela magia toda guardada durante todo o ano,
venha presente nos corações daqueles que festejam o amor.
Que não apenas seja uma comemoração,
mas um início para uma nova geração.
 Que neste natal sejam confraternizados todos os desejos de um mundo melhor.
Que todos estabeleçam um novo vigor de humanidade.
E que nada seja mais forte do que a união,daqueles que brindam o afeto entre eles.
Feliz Natal e Próspero Ano Novo!!!
 SÃO OS VOTOS DA EQUIPE DO CDATM.


              EDITORIAL    
  chegamos em mais um fim de ano tendo a certeza que nosso papel foi realizado com sucesso. Toda a equipe do CDATM, sem exceção, contribuiu para que o Centro esteja a cada ano mais fortalecido.
       Além dos atendimentos de centenas de pacientes durante todo o ano, o centro está com uma terceira turma de especialização, que através de suas monografias e pesquisas com os pacientes, tem produzido importante material científico para a área de Disfunção Temporomandibular no Brasil, carente deste tipo de pesquisa.
       O CDATM já é referência no tratamento da DTM no Brasil e a cada ano seus profissionais recebem mais convites para conferências, congressos e debates, divulgando para todo o Brasil  os avanços na área e assim contribuindo para que um maior  número de pessoas tenha tratamento adequado e eficiente. Somente conseguimos isso com o trabalho da equipe multifuncional do centro.
          Entre nossas metas para o ano que vem estão a ampliação do trabalho de conscientização da população sobre DTM  e campanhas de divulgação entre as classes de profissionais que estão ligadas a disfunção, como médicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e cirurgiões dentistas com outras especialidades.
        Queremos agradecer a todos de que uma forma ou outra contribuíram para o bom andamento do centro neste ano, esperamos contar com vocês ano que vem para ampliar ainda mais nosso trabalho em prol da comunidade carente e da pesquisa científica.


      APNÉIA DO SONO  
          E  A DTM 
    Relação entre a apnéia do sono e DTM é tema de monografia no CDATM.
       
Saber se há uma relação entre a Apnéia Obstrutiva do Sono(um dos distúrbios do sono) e a Disfunção Temporomandibular  é um dos propósitos da monografia deWagner Humning aluno  do curso de especialização do centro.
      Conversamos com  o orientador da pesquisa, especialista na área e  ortodontista do CDATM,  Carlos Alberto de Carvalho para saber mais sobre a apnéia. Segundo ele quase não existe material científico sobre o assunto e o CDATM pelo número de atendimentos é um importante campo de pesquisa.



Ortodontista CDATM Dr.Carlos orienta pesquisa importante sobre Apnéia.   



  “ Esta pesquisa  científica será  importante para o tema já  que não há estudos entre esta relação,sendo que muitos pacientes apnéicos também possuem a disfunção,havendo a necessidade de se pesquisar. Vamos aplicar questionários internacionalmente aceitos pela comunidade científica o que possibilitam que os dados obtidos sejam conhecidos pela comunidade cientifica  ",salienta.
          Dados alertantes indicam que 90% a pessoas não sabe que tem apnéia e muitas pessoas acabam confundindo a doença de obesos, sendo que a mesma pode ocorrer em todas as idades e tipo físico,salienta.
     Entre os sintomas da Síndrome de Apnéia Obstrutiva do Sono -SAOS- episódios de ausência de respiração durante dez segundos ou mais durante o sono- estão a dificuldade de concentração, cefaléia matutina, diminuição da libido, roncos noturnos, sonolência e fadiga diurna excessiva. 

           
   Geralmente os grandes roncadores tendem a desenvolver apnéia, mais nem todo paciente que ronca tem a doença.   Às vezes, características anatômicas da mandíbula e do queixo podem determinar a apnéia. O músculo que se localiza na parte posterior do queixo é preso na língua. Queixos recuados puxam a base da língua para trás. Isso dificulta a passagem do ar e pode causar apnéia.
       A faringe diminui de calibre quando a pessoa dorme, pelo relaxamento dos músculos. As pessoas que roncam devem evitar bebidas alcoólicas e a ingestão de alimentos pesados antes de dormir.
     Sem um diagnóstico médico a pessoa não consegue saber se tem apnéia. Segundo o ortodontista, a médio prazo, porém, as implicações cardíacas representam preocupação maior. O coração é um grande  consumidor de oxigênio. Se a oferta diminui, ele padece. Muitos  apnéicos morrem de arritmia, infarto ou acidentes vasculares cerebrais.
    O número de mortes pela apnéia não tem como ser contabilizados porque as causas da morte acabam sendo muitas vezes detectadas como  sendo problemas cardíacos, mas já há uma maior conscientização dos médicos quanto a este problema em seus pacientes, muitos já pedem para fazer o exame do  sono, por exemplo quando o paciente tem a  arritmia sem causa aparente, comenta Carlos.


APARELHO AJUDA  AMENIZAR A APNÉIA


    A utilização de aparelhos que pressionam ar para os pulmões, os  chamados (CPAP) e bastante comum, porém, obrigam os pacientes a  estarem ligados aos aparelhos e muitos deles não aceitam ou não conseguem se adaptar com os mesmos.
      Para concluir a entrevista o Carlos nos fala de uma nova  proposta de tratamento com um dispositivo intra-oral, que produz uma mudança de postura mandibular, mantendo aberta a via aérea superior  fácil de confeccionar e de boa aceitação pelos pacientes. Não perca no próximo boletim do CDATM um artigo cientifico sobre  o assunto.
ESPECIALIZAÇÃO CDATM - TERCEIRA TURMA
    Conheça agora  algunsalunos especialização do CDATM  e os temas de sua monografias para que no ano que vem você possa acompanhar, através de nossos boletins os artigos científicos deles.

                 DR. WAGNER HUMNING
  
TEMA DA PESQUISA- RELAÇÃO DOS DISTÚRBIOS DO SONO COM A DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR
       Optou em fazer e especialização em DTM porque é uma nova área e com um vasto campo para pesquisa e trabalho.


       DRA . ANA CAROLINA MACHADO 



        

 TEMA DA PESQUISA - ANÁLISE DO 

PERFIL FACIAL NOS PACIENTES COM DTM



       Ficou interessada pela área desde a faculdade, recém formada acredita que o campo de trabalho para DTM é cada vez mais crescente.




ANO IV  NÚMERO 15 -  MARÇO DE  2008 
             
EDITORIAL 
     Infelizmente começamos o ano lamentando  a notícia do incêndio no campus Champagnat, da Universidade Tuiuti do Paraná, onde funciona o CDATM.
     Devido a esta fatalidade estamos impossibilitados momentaneamente de atender aos pacientes. A Universidade não está medindo esforços para solucionar o problema o mais rápido possível, para continuar atendendo a comunidade.
    Agradecemos todas as mensagens de solidariedade que recebemos e salientamos que o trabalho do CDATM , em 2008 continuará sendo voltado a pesquisa científica e ao atendimento de qualidade a comunidade.
       A cada ano percebemos claramente o desenvolvimento da área de ATM, sendo que  os profissionais que fazem a especialização no  centro tem encontrado um mercado de trabalho promissor .
    Assim que retornarmos o atendimento estaremos comunicando nossos pacientes.
EQUIPE CDATM

DIAGNÓSTICOS DE DTM

   As novas tecnologias podem ajudar os cirurgiões dentistas a diagnosticarem as Disfunções Temporomandibular (DTMs) ,com mais rapidez e eficiência.
      O diagnóstico correto do paciente que tem DTM ainda tem sido feito com grande dificuldade, porque a disfunção pode causar sintomas como dores de cabeça,tonturas (chamadas de labirintites), aparecimento de zumbidos, dores próximas ao ouvido, levando o paciente a procurar profissionais de diversas áreas, (como otorrino, neurologista, ortopedista, entre outros), menos os especialistas em ATM, que poderiam diagnosticar de maneira rápida o problema.
       Além disso são pedidos, muitas vezes, para o paciente exames que não conseguem detectar o problema, por isso abrimos espaço neste boletim sobre o assunto.
      Para falar sobre os exames que facilitam o diagnóstico da DTM e as novas tecnologias da área, entrevistamos a Dra. Paula de Moura, professora ministradora de área conexa Radiologia nos cursos de Especialização em Disfunção da Articulação Temporomandíbular do CDATM.
 

Dra .Paula em sua clínica. Tecnologia nos exames de ATM.

Quais eram as técnicas usadas para o diagnóstico da DTM?
 Dra Paula - 
Antigamente eram técnicas transcraniais e transfaciais em aparelhos intra-orais, onde a visualização dos componentes anatômicos da ATM são muito difíceis pela sobreposição de outras estruturas. E muitas vezes o profissional que solicita não consegue visualizar corretamente.
     Depois surgiram os Aparelhos de raios X extraorais que faziam exames de ATM e que são utilizados até hoje.
        Quando um paciente fica na posição horizontal para fazer um exame de ressonânica magnética da região de ATM em especial disco articular, há a compressão de toda região de tecido mole sobre a região a ser analisada, e isso, ao meu ver, é um fator complicador na verdade do resultado. Pois interfere na posição habitual do paciente, onde estamos realmente querendo saber a posição do disco articular com relação aos componentes ósseos.
     Na tomografia computadorizada helicoidal o paciente fica também em posição horizontal dá todas as informações de contornos ósseos, não dá informaçoes de disco articular, salvo quando são utilizados meios de contraste.

Qual é o melhor e mais moderno exame para o diagnóstico hoje?

Dra Paula- a tomografia CONE BEAM é a melhor tecnologia em imagem de cabeça e pescoço e principalmente para a odontologia, porque primeiro , tem menor dose de radiação para paciente, até 150 vezes menos.
     
     Ela tem sido muito utilizada hoje em dia, para auxiliar os diagnósticos deDTM principalmente nos equipamentos onde o paciente fica sentado, e o tempo de aquisição das imagens é em média 20 segundos ,obtendo até 600 cortes axiais, podendo ser reconstruídos posteriormente no plano de imagem que melhor se adapte ao caso, o que penso ser excelente tanto para o paciente considerando o conforto do exame, como para o Radiologista operador que tem uma margem muito segura para que não ocorra movimento da cabeça do paciente comprometendo o resultado final do exame.
   É um exame muito confortável, quase como se fosse uma radiografia Panorâmica,não apresenta sobreposição de imagens, consegue-se ter uma relação das estruturas anatômicas sem sobreposição de outras estruturas que não são da região. Vê a  Eminência Articular Anterior, fossa articular e cabeça da Mandíbula na relação mais adequada ás necessidades de cada profissional:boca fechada, boca repouso, boca aberta enfim, a posição ideal para cada caso.
    A tomografia Cone Beam apresenta uma proporção de 1:1 real sem magnificação de imagem e redução significativa de artefatos caso o paciente seja portador de implante, próteses fixas etc.
       A relação em tamanho real verdadeiro, favorece para auxiliar um diagnóstico preciso de fácil interpretação ao profissional,editado e personalizado para cada caso e a um preço acessível ao paciente. Para mim, este equipamento é uma revolução na área de DTM, na qual particularmente me interesso profundamente.
       

Tomografica Cone Beam
              Por que ainda há muito dificuldade em se diagnosticar a DTM ? 
Dra Paula - Na minha opinião, muitos pacientes que apresentam a sintomatologia para DTM procuram em primeiro lugar um médico. Penso que o profissional que atende este tipo de paciente, deve dentro do seu protocolo de exames solicitar algum tipo de imagem da Articulação Temporomandibular para diagnóstico diferencial. Pois A ATM é um dos componentes mais importantes do ponto de estabilidade do paciente.
    Atuo na área de Radiologia Odontológica há 13 anos e é muito comum relato de pacientes que demoram a saber que estão com DTM.
    Ainda hoje, são utilizadas as radiografias de ATM trascranianas e as mais solicitadas são as panorâmicas de ATM em duas posições, que fornece uma imagem relativamente boa, mas como inconveniente sobreposição de outras estruturas anatômicas dificultando ao profissional uma fácil visualização.
   As radiografias panorâmicas convencionais por sua vez, só dão informações de contornos da cabeça de mandíbula, não dando para avaliar fossa e eminência articular. Então penso que o exame Cone Beam é um "divisor de aguas" no diagnóstico para DTM.
RESUMO CURRÍCULO DRA.PAULA

• 
Sócia proprietária e fundadora da Clínica Radiocenter Curitiba desde, 2004.
• Experiência de 15 anos em Radiologia e Imaginologia.
• Atua na docência – graduação de Radiologia desde 1995.
• Atua na docência de pós-graduação, extensão desde 1999, formando 7 turmas.
• Fundadora do curso de especialização em Radiologia Odontológica e Imaginologia na EAP - ABO-PG 1999 e Universidade Tuiuti do Paraná 2004.
• Membro de banca examinadora de conclusão de curso de Pós-Graduação em DTM, Ortodontia, Endodontia, Prótese, Cirurgia e Radiologia Odontológica e Imaginologia.

• Formação em Cirurgiã Dentista e Especialista em Radiologia Odontológica e Imagionologia pela Universidade São Francisco – SP. 

www.radiocentercuritiba.com.br

ANO IV  NÚMERO 16 - JUNHO DE  2008  
              EDITORIAL 
     Em todos estes anos de atendimento,o CDATM realiza juntamente com profissionais de outras áreas estudos de casos e pesquisas científicas, isso nos faz referência no Brasil na área de DisfunçãoTemporomandibular e possibilita que muitos pacientes sejam beneficiados e novas técnicas de tratamentos e diagnósticos sejam desenvolvidos.
                 
                   Cdatm é referência na pesquisa  científica no Brasil

         Um exemplo deste trabalho é tema de nosso boletim deste mês, que fala da Ultra-sonografia no diagnóstico da  DTM. Em entrevista ao nosso boletim, o Dr. Alencar Gracino fala da importância deste exame e sobre o trabalho desenvolvido em parceria com o CDATM.


PALESTRA ACUPUNTURA
      Dra. Gislana Machado, que faz parte da equipe do CDATM é conferencista do VI CONGRESSO SUL-BRASILEIRO DE ACUPUNTURA que acontece de 03 a 05 de julho em Curitiba. Ela vai falar sobre Acupuntura e Disfunção

 

ULTRA-SONOGRAFIA UMA ALIADO NO DIAGNÓSTICO DA DTM
       Desde 2005, o CDATM juntamente com o médicoradiologista Alencar Gracino,vem  realizando exames de ultra-sonografia nos pacientes do centro e o resultado foi muito positivo, no que diz respeito ao uso deste exame para o diagnóstico da DTM.
       Segundo Dr. Alencar aultra-sonografia é um método recente que auxilia no diagnóstico de algumas patologias da articulação tempomorandibulares, dentro dos métodos há também o raio x ,tomografia
computadorizada, ressonância magnética e artrografia.
       A utilização deste exame ainda está  restrita alguns centro de estudos da ATM  e aos poucos  os cirurgiões dentistas estão conhecendo a eficiência dele nos diagnósticos,fala.
      Entre as vantagens do método está a possibilidade da  avaliação do disco articular,podendo definir se ele está  normal ou descolocado, isso auxilia muito no tratamento e na análise da  evolução da disfunção. Outra vantagem é não ser  evasivo, não vai agredir o paciente com agulha ,ou qualquer outro método,tem um custo relativamente baixo e  uma ampla de disponibilidade de serviços e aparelhos, diz Alencar.
       Dentre os métodos é oúnico que  possibilita visualizar a dinâmica da articulação temporomandibular em tempo real, sendo que feito com profissionais experientes, o resultado auxilia muito no tratamento e diagnóstico corretos,relata.
       A ressonância magnética,método considerado padrão ouro(termo usado para o método que mais dá informação) tem alto custo, um tempo de  exame longo, tem limite para pacientes que tem caustrofobia ou que usam marcapasso, já a  a ultra-sonografia não tem estas limitações,acrescenta Gracino.
        Enfatiza que a  utilização do aparelho adequado é essencial, porque trata-se de uma avaliação de uma estrutura pequena delgada e de difícil acesso, o  aparelho tem que ter freqüência variável 2 a 14 megahertz, de alta resolução , porque assim  possibilita visualizar a dinâmica de ATM em tempo real.

     "O  diagnóstico na ultra-sonografia visa avaliar a posição articular  e sua integridade , se está sadia ou não , se ela se encontra deslocada,qual a posição deste deslocamento e se o mesmo volta a posição normal com a movimentação, com a abertura da boca.



ANO IV  NÚMERO 17 - NOVEMBRO DE  2008. 
                
EDITORIAL  
     O Boletim CDATM tem agora ISSN - Número Internacional Normalizado para Publicações Seriadas (International Standard Serial Number) que é ISSN 1983-6732 .
      O ISSN é o identificador aceito internacionalmente para individualizar o título de uma publicação seriada, tornando-o único e definitivo. Seu uso é definido pela norma técnica internacional da International Standards Organization ISO 3297.Ele é operacionalizado por uma rede internacional e no Brasil o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia - IBICT atua como Centro Nacional dessa rede.Identifica o título de uma publicação seriada em circulação, futura (pré-publicação) e encerrada, em qualquer idioma ou suporte físico utilizado (impresso, online, CD-ROM etc).
       O boletim CDATM existe deste agosto de 2005 e foi criado para divulgar os trabalhos do CDATM, assim como o material científico produzido pelos alunos da especialização do centro e o ISSN é um reconhecimento desta publicação on line, que vem informando centenas de profissionais sobre os avanços científicos na área de DTM e dor Oro Facial.
     
ENTREVISTA
Professor Paulo Pimentel

Diagnóstico Diferencial das Dores Orofaciais
    Entrevistamos o Dr. Paulo Pimentel, que é professor do curso de especialização do CDATM, sobre o tema.
 Professor Paulo é Mestre em Patologia Bucal – UFF, Especialista em Dor Orofacial – CFO, Doutorando em Neurociências – UFF, Staff Serviço Odontologia HSE-RJ, Coordenador Curso Medicina Oral e Odontologia Hospitalar do HSE-RJ, coordenador do Site: www.medicinaoral.org.

 - COMO DIAGNOSTICAR DE MANEIRA CORRETA ?
          Apesar de ser comum encontrarmos dores na boca e face oriundas de dentes, gengivas e articulações temporomandibulares (ATM), não devemos nos ater somente a estas estruturas quando examinamos o paciente com dores orofaciais, pois outros tecidos da cabeça e do pescoço também podem ser fontes de dores e confundir o diagnóstico das condições mais freqüentes.
          É preciso que o examinador seja ele Cirurgião Dentista, Médico, Fisioterapeuta ou outro profissional de saúde, envolvido com o caso tenha um prévio conhecimento destes achados atípicos para não verem frustrados seus planos de tratamentos, o que pode provocar um abalo na relação paciente-profissional, além do prolongamento da resolução terapêutica. 
   
- QUAIS AS DOENÇAS QUE DIFICULTAM O DIGNÓSTICO?
     As doenças mais simples que podem se constituir em uma dificuldade diagnóstica são assinusites, otites, mucosites provocadas por ulcerações aftosas e candidíase, cefaléias como a migrânia e a tipo-tensional, faringites e tonsilitescom irradiação dolorosa para a região periauricular e cervicalgias referindo dor facial.

      Patologias mais raras ou condições mais complexas também serão desafiadoras, mesmo para os clínicos mais experientes e em várias ocasiões necessitarão de um estudo multidisciplinar para a correta classificação diagnóstica e escolha da melhor conduta terapêutica. 
     São exemplos destas condições as cefaléias autonômicascausando dor facial e odontalgia, asneuralgias trigeminais primárias ou secundárias, a neuralgia glossofaíngea, neoplasias benignas ou malignas e suasdores locorregionais ou referidas, as neuralgias pré e pós herpéticas e as dores idiopáticas persistentes relacionadas à síndrome de ardência bucal e odontalgia atípica. 
      Em alguns casos doenças sistêmicas podem ser a causa de disfunções da ATM e assim dificultar o verdadeiro diagnóstico de base. Um exemplo são as doenças do conjuntivo, de origem reumatológica, que podem acometer a região bucofacial e provocar, além das DTM, um amplo espectro de manifestaçõesbucofaciais como hipossalivação e disestesias orais. 
    Para a resolução destes enigmas diagnósticos, o examinador terá de possuir grande capacidade semiológica, estar atento à evolução do tratamento e não se furtar a pedir opiniões e pareceres de outros especialistas da área da saúde.
    
Os diagnósticos no CDATM são feitos por uma equipe multidisciplinar.

- QUAIS OS EXAMES QUE PODEM AJUDAR NO DIAGNÓSTICO?
       É sabido que a grande maioria dos casos de dores orofaciais tem explicações fisiopatológicasrelativamente simples, o que favorece a escolha terapêutica apropriada e melhora clínica o mais breve possível. As situações onde, em pelo menos 3 meses, não ocorra remissão sintomática adequada, devem ser revistas quanto ao diagnóstico e poderão ser também indicados exames complementares, imaginológicos, histopatológicos ou sorológicos que complementem os exames já solicitados previamente.
        Nosso objetivo sempre é alertar e estimular ao examinador das patologias dolorosas bucofacias para um crescimento e aprimoramento em suas capacidades investigativas visando à celeridade no diagnostico e pronta recuperação dos pacientes.

Prova de Seleção 2009 de Residência em CTBMF
Hospital e Maternidade Santa Casa de Misericórdia de Valinhos – CEDDAR
Inscrições Abertas até 28 de novembro de 2008
Data da Seleção: 06 de dezembro de 2008  -Curso em nível de Residência, reconhecido pela Sobracibu: "Sociedade Brasileira de Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial"
Informações adicionais solicitar pelo e-mail: ceddar@uol.co.br.







ANO IV  NÚMERO 18 - DEZEMBRO DE  2008.  

  

             Terminamos mais um ano de trabalho no CDATM com um balanço satisfatório, apesar das dificuldades operacionais devido o incêndio que acometeu a Universidade Tuiuti do Paraná. Concluímos a terceira turma de especialização em DTM e Dor Orofacial e estamos começando nossa quarta turma .         Os profissionais pós graduados em DTM e Dor Orofacial atuarão no mercado de trabalho capacitados em diagnosticar e tratar as alterações que acometem o sistema estomatognático buscando melhorar a qualidade de vida da população e fazendo com que a Odontologia seja cada vez mais respeitada e reconhecida nas afecções do referido sistema, inúmeras vezes confundidas com outras patologias crônicas e buco.
             Mais uma vez, o grupo do CDATM inova – os alunos da nossa quarta turma de especialização estão sendo capacitados a atuarem com técnica de acupuntura, como mais uma ferramenta, nos pacientes com dor orofacial.
           Todos estes diferencias aliados ao grande laboratório que é o CDATM, que atende centenas de pessoas, possibilita aos alunos da especialização, a parte prática do curso e cria nestes profissionais um diferencial para o mercado de trabalho.
            Queremos neste momento agradecer nossos alunos, nossos pacientes que também são parte essenciais em nosso centro, assim como nossa equipe multidisciplinar, que não mede esforços para que o CDATM seja referência no Brasil. A todos eles nosso agradecimento, esperamos que em 2009 nosso trabalho se intensifique e que possamos ainda mais contribuir para qualidade de vida de nossos pacientes e para o aperfeiçoamento dos tratamentos da DTM e das dores orofaciais. 




ANO V NÚMERO 19 -
MARÇO DE  2009 
   EDITORIAL 
QUARTA TURMA  DE ESPECIALIZAÇÃO DO CDATM
     Inicialmente queremos parabenizar os novos especialistas em DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR E DOR OROFACIAL formados pela Universidade Tuiuti do Paraná em apoio do Centro de Diagnóstico e Tratamento da ATM e Alterações Dento Faciais Funcionais(CDATM) que   apresentaram com competência e seriedade as suas monografias para as bancas compostas com professores de capacidade reconhecia na área.
    Estamos cumprindo os nossos objetivos colocando profissionais aptos e capacitados no mercado de trabalho, suprindo parte da demanda deste tipo de profissional.
        Já iniciamos a nossa quarta turma deEspecialização em DTM e Dor Orofacial - sempre atento aos anseios e necessidade impostas pelos pacientes e pelo mercado de trabalho – onde os nossos alunos serão capacitados a utilizarem as técnicas de Acupuntura para a dor orofacial como mais uma ferramenta no tratamento desta especialidade.
     
Alunos das turmas de especialização  discutem os casos e têm no CDATM seu grande laboratório.
       Mesmo formando profissionais nesta área, osetor público ainda não começou a absorver estes especialistas, indo na contra mão dos anseios e necessidade da população principalmente a carente que sofre com as dores faciais de “origem desconhecida”, obrigando estes indivíduos a uma verdadeira peregrinação pelos serviços públicos de saúde, aumentando sobremaneira o tempo, o desgaste e porque não dizer o custo do atendimento deste paciente para a população em geral, pois afinal de contas o dinheiro público é a renda da população administrado pelo governo.
    Consultas, exames laboratoriais, exames de imagens, medicamentos e muitas idas e vindas dos pacientes inúmeras vezes desnecessários, bastando um profissional capacitado na área das dores faciais para amenizar o sofrimento e o gasto de tempo e dinheiro da população mais carente.
      Estamos fazendo nossa parte colocando com excelência estes profissionais no mercado de trabalho procurando novas e aprimorando técnicas tanto de exames como no tratamento não repetindo padrões e sim, com pesquisas científicas apoiadas pela Universidade Tuiuti do Paraná.

 WORKSHOP PELA INTERNET

PARTICIPE E TIRE SUAS DÚVIDAS

“100 Prótese de Reconstrução Total de ATM no Brasil”

    O professor do Curso de Especialização em DTM e DOF da Universidade Tuiuti do ParanáLuiz Fernando Lobo ao ultrapassar a marca da 100 cirurgia para instalação deprótese total na ATM – Articulação Têmporo-mandibular, o cirurgião buco-maxilo-facial, das 9h30 às 11h30 de 31 de março em São Paulo o workshop “100ª Prótese de Reconstrução Total de ATM no Brasil”, com transmissão gratuita pela internet e a participação do idealizador desta técnica Peter Quinn, professor-doutor da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, recém-eleito presidente da Sociedade Americana de Cirurgiões da ATM.
      Com acesso gratuito, a transmissão em tempo real será realizada pelo site da Intermedic Technology  
www.intermedic.com.br  
abrindo a possibilidade inclusive de os internautas fazerem perguntas e comentários.

         

       Prof. Dr. Luiz Fernando Lobo
      Diretor da Sociedade Brasileira e da Associação Latino-Americana de Cirurgia Buco-Maxilo-Facial, é chefe do serviço desta especialidade nos hospitais Santa Paula e Paulistano.
      Membro da Associação Internacional de Cirurgiões Buco-Maxilo-Faciais (IAOMS), preside a Comissão de Buco-Maxilo-Faciais do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo. Graduado em Odontologia pela USP, onde se especializou em CBMF, é co-autor do livro “ATM – Diagnóstico e Tratamento”, junto com Luiz de Jesus Nunes, e consultor científico da revista espanhola Secom.



ANO V NÚMERO 20 - JULHO DE 2009
       EDITORIAL
      Nesta edição abrimos espaço para os alunos da especialização do CDATM falaram um pouco dos resultados que o curso tem proporcionado em suas carreiras profissionais.
          Mesmo ainda não concluído, os profissionais já contam com uma experiência de clinicar no centro, o que possibilita uma capacitação já nos primeiros meses de curso.
         Somos pioneiros na inclusão da ACUPUNTURA na Especialização em DTM e Dor Orofacial no Brasil e isso tem possibilitado aos nossos alunos mais uma ferramenta no combate a dor crônica.
       
Os especialistas formados em nossa especialização saem com uma vantagem no mercado de trabalho, devido  a capacitação em acupuntura . Além de eficaz no combate à dor, a acupuntura diminui a tensão muscular, controla o estresse, melhora a qualidade do sono e pode reduzir a quantidade de medicamentos em uso. Veja matéria sobre a acupuntura no tratamento das dores orofaciais acesse o blog do CDATM  http://www.dtm.blig.ig.com.br

 
       OPINIÃO DOS FUTUROS ESPECIALISTAS
DRA. CAROLINE KLEINUBING
     Formada há 5 anos, o ortodontista de Cascavel nos conta porque optou pela Especialização em DTM e Dor Orofacial do CDATM. Segundo ela havia  uma necessidade de ajudar muitos de seus pacientes que chegam ao consultório com problemas de DTM e depois do tratamento indicado  não resultava melhoras. " Além de poder ajudar  meus pacientes, vejo na área de DTM um grande mercado de trabalho , porque existem poucos especialistas e muitos pacientes que precisam de  tratamento " fala .
      A cirurgiã comenta ainda que  optou  em fazer o curso no CDATM,porque ele capacita na área de Acupuntura , que é uma ferramenta importante no combate a dor crônica e ajuda os pacientes a ficarem mais tranquilos, além do centro ser um grande laboratório de pesquisa no assunto.
DR. LUIS RICARDO PREVEDELLO
     O cirurgião dentista de Curitiba  ressalta o trabalho da junto a equipe multidisciplinar do CDATM,uma oportunidade do aluno da especialização ver o tratamento do paciente de uma maneira diferente. Ele explica é crescente o número de pacientes com DTM, a vida moderna o estresse tem aumentado o problema e que o trabalho com uma equipe de vários profissionais, como psicólogo, fisioterapeutas , auxilia o aluno e ter uma visão integral do paciente, detectando com facilidade as causas da sua DTM. " Ainda temos uma boa aceitação dos pacientes com a acupuntura, isso significa que mais esta ferramenta pode nos auxiliar com nossos pacientes, isso profissionalmente é muito importante",conclui.
DRA. AMANDA DE CARVALHO CRUZ
" Aprendi a ver a odontologia  com outros olhos e consegui alcançar o que vim buscar , aprendi a ver o paciente como um todo ", diz a cirurgiã . Ela comenta ainda que certamente todo que aprendeu na especialização vai ser usado no seu dia-a-dia , assim como terá um diferencial no mercado de trabalho.

FIQUE SABENDO !
Pesquisas indicam que distúrbios da ATM estão associados a variações de hormônios entre homens e mulheres
Os estudos buscam, agora, identificar a diferença na incidência da dor entre os dois sexos e analisar a eficácia dos medicamentos para que, no futuro, o tratamento farmacológico seja distinto entre ambos.
De acordo com a Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED), “dor é uma experiência sensitiva e emocional desagradável associada ou relacionada à lesão real ou potencial dos tecidos”. Cada indivíduo aprende a utilizar esse termo através de experiências anteriores. Segundo a SBED, a ocorrência de dor, especialmente, a crônica, é crescente em decorrência de novos hábitos de vida, maior longevidade do indivíduo, prolongamento de sobrevida dos doentes com afecções clínicas naturalmente fatais, modificações do ambiente em que se vive, do reconhecimento de novos quadros dolorosos e da aplicação de novos conceitos que traduzam seu significado.
Existem três tipos de classificação da dor: a aguda, causada por inflamação, infecção, traumatismo etc. a crônica, que tem duração prolongada e pode se estender por vários meses ou vários anos, (por exemplo, câncer, artrite reumatóide, esforços repetitivos durante o trabalho etc.) e, por fim, a dor recorrente, que apresenta períodos de curta duração, mas que se repetem com freqüência como, por exemplo, a enxaqueca.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) calcula que a incidência de dor crônica no mundo afete cerca de 30% da população, a maioria mulheres. No Brasil, estima-se que 50 milhões de pessoas sintam este tipo de dor. Em algum momento na vida, 15 a 25% das pessoas sofrerão de dor crônica e, em indivíduos acima de 65 anos, este percentual aumenta para 50%. Segundo a Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor, o sexo feminino sente mais dor e tem maior risco de experimentar inúmeras condições dolorosas. Assim, são mais comuns em mulheres dores no pescoço e ombros, no abdômen, cefaléias tipo tensão, enxaqueca após a puberdade, distúrbios da Articulação Temporomandibular (ATM) entre outras.
Para identificar e justificar as diferenças de percepção dolorosa entre as mulheres, algumas pesquisas têm sido desenvolvidas e orientadas pela Cirurgiã-Dentista e professora Cláudia Herrera Tambelli, do Departamento de Ciências Fisiológicas, da Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP), da Unicamp, com a colaboração do professor Carlos Amilcar Parada, do Instituto de Biologia (IB), também da Unicamp.
As pesquisas buscam entender porque a prevalência da dor articular é menor no sexo masculino do que no feminino e também almejam determinar o período em que a dor se manifesta com mais intensidade no sexo feminino. Além disso, visam compreender como as alterações hormonais influenciam a dor e a eficácia dos medicamentos. “Acredito que esse conhecimento possa revolucionar o tratamento da dor, pois baseado nele o tratamento farmacológico da dor poderia ser diferenciado entre homens e mulheres e, até mesmo, entre mulheres dependendo da fase do ciclo menstrual”, explica Claúdia Tambelli.
De acordo com Tambelli, no sexo feminino a dor se manifesta de maneira mais intensa na fase em que a concentração do estrógeno é mais baixa. “Outro resultado interessante é que a administração intra-articular de um analgésico capa opióide induz um efeito analgésico significativamente maior no sexo feminino, especialmente durante o período de baixa concentração plasmática de estrógeno, que é o período em que a dor da ATM se manifesta com maior intensidade”, revela a professora.
Uma das grandes novidades desses estudos é ter demonstrado, pela primeira vez, que a testosterona protege o sexo masculino em relação à manifestação da dor da ATM. “Já se sabia que no sexo masculino o risco de manifestação desse tipo de dor é menor, mas não se sabia a causa, e isso nós conseguimos demonstrar. O trabalho foi publicado na revista internacional ‘The Journal of Pain’. Também temos observado uma diferença nos mecanismos biológicos da dor da ATM com relação às outras partes do corpo. Isso tem uma influência direta no tipo de medicamento usado para o controle da dor na ATM e no controle de outras dores do corpo”, relata Tambelli.
A outra novidade está relacionada à variação da eficácia de analgésicos e antiinflamatórios entre os sexos. “Com base em pesquisas preliminares, testaremos, agora, um novo tratamento farmacológico da dor articular em humanos. Os resultados podem levar à proposta de um medicamento mais específico para o tratamento da dor da ATM, com eficácia estudada em homens e mulheres, e verificação da dosagem em função do ciclo menstrual”, informa a professora.
O fato das dores articulares serem, em geral, de intensidade e prevalência maior nas mulheres, sugere-se que os mecanismos dolorosos variem entre os sexos. Mas, nem por isso, o tratamento tem sido diferenciado. “O fato de a maioria dos pesquisadores da área serem homens talvez explique, pelo menos em parte, a despreocupação anterior em se investigar a possibilidade de diferenças no efeito dos medicamentos entre homens e mulheres”, acredita a orientadora. “Como mulher, me preocupo com essa questão porque antevejo a possibilidade de existir uma droga que seja mais efetiva – ou efetiva apenas na mulher ou no homem. É possível, inclusive, que durante um período do ciclo menstrual da mulher, determinado analgésico se revele mais eficaz. Como todo fármaco tem efeito colateral, já seria um benefício utilizar o medicamento em período de maior eficácia, quando a dose poderia ser menor”, explica a pesquisadora, Claúdia Tambelli que afirma: “A sociedade será beneficiada com os resultados desses estudos porque poderá receber um tratamento farmacológico para dor articular diferenciado, ou seja, que leve em consideração as diferenças sexuais e hormonais. Isso poderá aumentar as chances de sucesso do tratamento da dor articular que, entre as dores orofaciais crônicas, é a mais comum”.
MATÉRIA REPRODUZIDA DO SITE DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE CIRURGIÕES DENTISTAS
Por Bruna Oliveira /
Colaboração de Mariana Pantano.

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