Boletim 11 a 20
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ANO III NÚMERO 13 - OUTUBRO 2007
EDITORIAL - DOR CRÔNICA
Como já anunciado no nosso boletim anterior estamos trazendo para seu conhecimento uma série de matérias sobre dor crônica.
Nosso objetivo é levar ao conhecimento das pessoas este grave problema , considerado por nós caso de saúde pública. A dor é definida pela Sociedade Internacional para o Estudo da Dor(IASP) como " experiência sensorial e emocional desagradável associado a um dano tecidual real ou potencial ou descrita tal como se o dano estivesse presente”. Segundo Bell , “a dor é mais que uma sensação é uma experiência”, já que fatores como estado emocional, características comportamentais, experiências anteriores, entre outros fatores, influenciam a percepção da dor. Em razão destas variáveis, a dor é uma sensação pessoal, ou seja, cada indivíduo sente e reage de maneira diferente aos estímulos nocivos, tornando o diagnóstico clínico complexo para os profissionais envolvidos com o tema, mesmo com a existência de vários métodos de diagnóstico. O profissional deve entender que nem todas as dores são somáticas, visto que os fatores psicológicos e as características das dores neuropáticas podem não ser óbvios ao examinarmos o paciente.
DOR CRÔNICA É CASO DE SAÚDE PÚBLICA
A dor é
imprescindível para a sobrevivência humana, pois exerce a função
de um mecanismo protetor ao organismo. Ao alertar para um perigo de dano real
ou eminente aos tecidos, desencadeia eventos para a defesa da vida, tais como
ação evasiva ou imobilizadora, a fim de prevenir ou minimizar possíveis
injúrias.
Ultrapassando os
limites meramente sensoriais – onde é registrada a natureza do estímulo – a dor
integra também fatores emocionais, que interrompem o comportamento e conduzem a
pessoa a atividades para aliviá-la. No entanto, uma dor de longa duração que
quebra o vínculo causal, perde a finalidade biológica de alarme e passa a ser
considerada doença.
A experiência
de dor causa, com freqüência considerável, alterações psicosociais que conduzem
ao isolamento, pouca sociabilidade e, muitas vezes, a reações violentas e/ou
inadequadas.
Essa alteração
do estado normal pode impedir a realização de atividades
cotidianas,comprometendo a qualidade de vida e causando prejuízos emocionais e
sociais.
Há urgência em
se obter melhora no tratamento da dor por razões humanitárias e éticas,bem como
para se obter a reintegração social produtiva do indivíduo.
COMO É TRATADA A DOR OROFACIAL NO CDATM
O CDATM conta
com uma equipe multidisciplinar formada por profissionais (fora da odontologia)
que juntamente com os especialistas em Disfunção Temporomandibulartratam os
pacientes.
Esta equipe é
formada por fonaudiólogos, fisioterapeutas e psicólogos,o que facilita no
diagnóstico rápido do paciente e alívio das dores crônicas causadas pela DTM.
A equipe também
é formada por profissionais especializados emortodontia, cirurgia
bucomaxilofacial e ainda uma cirurgiã dentista especializada em acupuntura, que
trata as dores orofaciais.
Equipe multidisciplinar
Os pacientes
chegam ao centro quando a dor que sentem já interfere na sua vida. Vindo de
postos de saúde, muito deles estão em estados avançados da DTM.
A equipe
multidisciplinar tem papel importante na recuperação, porque os pacientes tem à
sua disposição profissionaiscapacitados em tratar a sua dor e realizar um
diagnóstico rápido e correto do problema.
A área psicológica é uma das grandes aliadas no tratamento da
DTM.Muitos pacientes chegam deprimidos por sofrerem tantos anos com dores e não
terem sido diagnosticados corretamente e precisam de terapia para ajudar na sua
recuperação. CDATM faz cerca de 300 atendimentos mensais.
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ANO V NÚMERO 20 - JULHO DE 2009 | ||||||||||||||
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